sexta-feira, 22 de julho de 2011

Republica Portuguesa Gravatas de Zazzle.pt

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terça-feira, 12 de julho de 2011

James - Getting Away With It (live)

A ciência do amor...



As dificuldades começam logo na definição de amor. «Todos temos uma ideia do que é, mas é difícil encontrar duas pessoas como a mesma definição», diz Nuno Amado, psicólogo e investigador na área da psicologia do amor.

Donatella Marazziti, psiquiatra e especialista em biologia das relações afetivas, caracteriza o amor como «um sistema biopsicossocial, um processo que tem uma componente biológica, psicológica e social», afirma.

«O que quer dizer que é semelhante a um organismo vivo. Muda com o tempo. Inicia-se num determinado momento, torna-se mais relevante porque passa da fase enamoramento para o amor, que pode durar para toda a vida se nos empenharmos muito», refere.

«É necessário haver intimidade, paixão e compromisso, como dizem alguns autores, e eu acrescentaria também o fascínio, ou seja, poder hipnótico que os membros do casal exercem um sobre o outro», explica Nuno Amado, psicólogo.

Paixão inicial

Na maior parte dos casos, a paixão é o primeiro passo para o amor. Quem não sentiu já o acelerar do batimento cardíaco, um suor súbito, as mãos a tremer e uma energia que parece não querer diminuir na altura em que vê ou pensa no tal. Estas reações físicas são sinónimo de paixão, no entanto, o cérebro também denuncia este sentimento.

«É este que nos diz se estamos apaixonados e diferencia essa tempestade de sentimentos de reações de medo, que podem ter características semelhantes», explica a psiquiatra e investigadora da Università di Pisa. No livro «Diz-me a verdade sobre o amor» (Academia do Livro), Nuno Amado refere que as análises feitas a pessoas apaixonadas mostram que as áreas cerebrais que se «acendem» são as mesmas que são associadas à recompensa e ao prazer (núcleo caudal e área ventral tegmental).

Papel dos neurotransmissores

Acende-se uma espécie de circuito no cérebro com a ajuda dos neurotransmissores. «Temos verificado que quando estamos enamorados temos um alto nível de serotonina, um neurotransmissor que dirige o nosso pensamento para uma só pessoa; de dopamina que nos torna mais curiosos, predispostos a encontrar uma pessoa e nos faz sentir nas nuvens; e de adrenalina, que provavelmente está na base desta índole de agitação comum na fase de enamoramento», descreve Donatella Marazziti.

Fase esta que consome muita energia e, como tal, não pode prolongar-se para sempre. «Dura entre seis meses e três anos, tempo mínimo para que um casal se forme e tenha um filho», refere a psiquiatra. «Mais do que isso seria complicado, pois estar apaixonado tem um efeito semelhante à toma de anfetaminas, ou seja, tem efeitos negativos no nosso organismo a longo prazo», acrescenta o psicólogo. «Verificámos que nesta fase da paixão e da atração, há um aumento da hormona do stress, o cortisol, no nosso organismo», confirma Donatella Marazziti.

Afeto e calma

Com o evoluir da relação, essa agitação inicial dá lugar à calma e à segurança, isto é, ao amor e ao afeto. «Para que um casal se forme é preciso disponibilidade mental para o fazer, logo a pessoa não pode estar sempre a pensar na outra como acontece na paixão», esclarece Nuno Amado.

«O cérebro volta às condições precedentes de estabilidade e, aqui, a libertação de oxitocina (hormona que é libertada durante as relações sexuais, durante o parto e a amamentação) tem uma palavra a dizer. Serve como uma espécie de cola entre os parceiros e talvez seja a base da alegria profunda que as relações de longa duração proporcionam», salienta a psiquiatra.

Mas o efeito benéfico da oxitocina vai mais além. «Vários estudos indicam que uma relação afetiva feliz e duradoura consegue reduzir o risco de doenças cardiovasculares e depressões e a oxitocina pode estar a associada a isso, já que promove o bom funcionamento do sistema imunitário», garante Donatella Marazziti.

Aprender a amar

Estes mecanismos biológicos não diferem muito de indivíduo para indivíduo, o que muda é o tempo que decorre entre as várias etapas e a forma como se ama e se mostra ao parceiro. Para Nuno Amado, isso está associado «à relação que se teve com os pais, às primeiras experiências amorosas e às crenças que se vão construindo sobre o amor». Mas aprender a amar é possível.

«Podemos sempre melhorar a nossa performance emocional. Embora a paixão seja algo instantâneo porque entram em jogo áreas subcorticais, que regulam as relações primordiais, para amar precisamos do córtex cerebral. A natureza ajuda-nos, mas tem de haver vontade e empenho nosso para amarmos», revela Donattela Marazziti.

E será que homens e mulheres vivem a paixão e o amor de formas diferentes? No que diz respeito ao enamoramento, a psiquiatra afirma que «não foram verificadas diferenças, as características são idênticas, tal como nas emoções básicas como a ânsia e o medo».

As diferenças entre mulheres e homens

Na escolha dos parceiros, os homens, segundo Nuno Amado, «privilegiam a beleza, a saúde, a juventude e o corpo ampulheta de forma a assegurar a reprodução, enquanto as mulheres valorizam a experiência, preferem homens mais velhos e que tenham uma posição social elevada, o que lhes dá a segurança necessária para educar os filhos».

Já o amor «é provavelmente muito diverso nos dois sexos e parece que o feminino é muito focalizado, altruísta e generoso», refere a psiquiatra. Mas são precisos mais estudos científicos para o provar. Apesar disso, Nuno Amado realça que várias sondagens demonstram que o sexo masculino é mais romântico que o feminino. «Embora já seja mais comum as mulheres abordarem os homens, grande parte das vezes ainda é o homem que tem a iniciativa, logo tem de seduzir e, por isso, ser o mais romântico», diz.

Texto: Rita Caetano com Amir Levine (psiquiatra e neurocientista), Donatella Marazziti (psiquiatra), Nuno Amado (psicólogo), Paula Szuchaman (jornalista) e Pedro Maia Gomes (economista)

Tore My Heart - OONA [Full-Version]

Creedence Clearwater Revival - Born On The Bayou

Marillion - Lavender

glitters

Recados, Fotos, Imagens - Torpedo Gratis

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Oblivion - Astor Piazzolla

The Divine Comedy - Tonight we fly (Live)

Vulva Original


Actualmente é possível encontrar perfumes com os mais variados tipos de fragrâncias, mas provavelmente ainda não tinham ouvido falar de um perfume com fragrância a vagina... Pois é, desta vez os nossos amigos alemães esmeraram-se e lembraram-se de criar aquilo que eu julgava impossível: um perfume com cheirinho a pipi. Chama-se Vulva Original e pode ser adquirido pela módica quantia de 24,90 €.

Mas para perceber melhor a coisa vamos tentar decifrar este enigma: Onde é que esses gajos foram arranjar um líquido a cheirar a vulva e original? Não tenho nada contra o aroma, pelo contrário, desde que seja uma vulva bem lavadinha, que venha ela... No entanto quando penso num perfume com o nome Vulva Original, só consigo imaginar um enorme laboratório com milhares de mulheres a masturbarem-se, a largarem carradas de suco vaginal, para posterior engarrafamento.

Sabendo nós que esta nova fragrância não é aconselhável a ser usada no dia-a-dia, quem serão afinal os potenciais clientes deste novo aroma? Pelo que percebi, depois de uma breve leitura do site, esta fragrância não é para usar, mas para desfrutar.

Posto isto, meus amigos, se há muito não lhe sentem o cheiro, comprem o perfume. É bem capaz de ser a mesma coisa.

Adele - Set Fire to The Rain WITH LYRICS!

Amor Electro - A Máquina

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Linkin Park - Rolling In The Deep (iTunes Festival Live - London - 2011)

Joy Division - Love Will Tear Us Apart (Video)

Fnac começa hoje a vender ‘packs’ de experiências de decoração


Empresa Ed Interiores criou o conceito, que está em pré-venda a partir de hoje.

Depois da vaga de empresas a oferecerem pacotes de experiências, como massagens ou estadias em hotéis, chegou a vez de uma empresa portuguesa disponibilizar os serviços de ‘designers' profissionais, para renovar uma sala, quarto, cozinha ou quatro outras divisões, numa caixa - a ‘box decor'. Este novo ‘pack' de decoração comela hoje a ser vendido, em exclusivo, nas lojas Fnac.

O conceito é da empresa Ed Interiores e a materialização do projecto está, a partir de sexta-feira, em pré-venda na Fnac. A multinacional francesa garantiu o exclusivo da venda do produto nas suas lojas, através de um contrato de um ano. As ‘box' ficam disponíveis para o público até perto do final do mês de Agosto.

O conceito criativo é muito semelhante à de empresas como A Vida é Bela ou Odisseias, mas adaptado à decoração de espaços. Depois da compra da ‘box', que tem duas modalidades, uma de 199 euros e outra de 299 euros, o cliente dá a conhecer ao ‘atelier' a sua ideia para o espaço. Depois de conhecerem o local e os gostos do cliente, num período de sete a dez dias, os cerca de 20 ‘designers' contratados por Joana Leitão, fundadora da empresa, apresentam um projecto com o orçamento estipulado pelo comprador. A partir daí, as pessoas podem executar o projecto com o apoio do designer e da equipa que concretiza a remodelação ou pode, se quiser, aplicar a ideia sozinho, sem custos adicionais. Cada ‘designer' cria, em média, três projectos diferentes, por semana.

Com um investimento inicial de 70 mil euros, a empresa criou sete modelos diferentes da ‘box decor', uma para cada divisão da casa. A perspectiva de venda traçada pela parceira Fnac é de 3.500 ‘boxes' vendidas até ao final de 2011.

Segundo Joana Leitão, que fundou a Ed Interiores em 2007, e já patenteou a ‘box decor', a internacionalização é a próxima etapa. "Os contactos já começaram", revelou ao Diário Económico. A empresa portuguesa, que nasceu inicialmente como um ‘atelier low-cost' de consultoria maioritariamente ‘online', deverá recorrer agora aos programas de auxílio de organizações, como o IAPMEI, para a entrada em novos países.

A facturação - que, em 2010, rondou 100 mil euros - deverá subir para um milhão de euros, até ao final do ano, segundo as projecções da responsável.

"Até ao final de 2011 vamos elevar exponencialmente o número de projectos e elevar a facturação a perto do milhão de euros, sendo que no ano de 2012 este valor deverá triplicar", disse ainda a empresária.

MONTANHA - RUSSA


Dora Kramer - O Estado de S.Paulo

No governo José Sarney o nome do presidente era sinônimo de crise. Ficou famosa frase do então senador Fernando Henrique Cardoso - "a crise viajou" - numa ocasião em que se referia à ausência dele do País.

Em circunstâncias distintas Dilma Rousseff vai cumprindo o mesmo destino. Diferença fundamental é que Sarney governava em ambiente de inflação alta, economia desorganizada, vaivém de planos econômicos e um Congresso Constituinte todo-poderoso, protagonista absoluto da cena política e social.

O que seria uma vantagem, na comparação, acaba contando pontos contra a presidente, que conta com estupenda maioria na Câmara e no Senado, fundamentos da economia postos, popularidade alta e oposição desarticulada.

Em tese, portanto, Dilma teria tudo para governar com relativa tranquilidade, em ambiente de brandura.

Na prática, porém, o que se vê é um permanente alvoroço. Em seis meses desde a posse há no País crises demais e governo de menos sob a gerência de Dilma.

E isso por que a oposição não lhe cria problema algum, ao contrário: há semanas não faz outra coisa que não seja se embasbacar com uma carta enviada à figura mais alta do maior partido adversário que, no entanto, já não pretende mais disputar o poder.

A sociedade guarda dela uma boa imagem - por ser mulher, "durona", nada afeita às deselegâncias do antecessor etc. - e a imprensa, se já não saúda seu "estilo" como nas primeiras semanas, ao menos lhe dá o benefício da dúvida.

Não obstante as condições favoráveis, o que se tem é uma rotina preocupante de avanços inúteis e recuos desnecessários.

São seis meses e seis revezes. O mais grave, por erro de condução do próprio governo, produziu nada menos que a perda do chefe da Casa Civil em episódio de hesitação presidencial ao longo de 23 dias. Só aí, foi-se quase um mês.

Houve a administração atabalhoada da votação do Código Florestal na Câmara, houve o tira e põe em relação à Lei de Acesso à Informação (sigilo eterno de documentos oficiais), houve o episódio das emendas parlamentares remanescentes de 2009, há ainda preocupação com o comportamento dos aliados em relação a uma possível convocação do ex-diretor do Banco do Brasil Expedido Veloso para falar sobre a participação do ministro Aloizio Mercadante na operação aloprados e agora houve a crise no Ministério dos Transportes.

Demitido ontem em função do surgimento de novas provas de corrupção na pasta, Alfredo Nascimento esteve por dois dias como cadáver insepulto que 48 horas antes figurara em nota oficial da Presidência como merecedor de "toda a confiança" por parte da chefe do governo.

Dá a impressão de que ou o governo não tem todas as informações ou não se dispõe a usá-las, a menos que saiam na imprensa.

Se o plano original era demitir, e era, pois do próprio Palácio do Planalto saiam informações de que Nascimento não emplacaria o fim de semana no cargo, por que a nota? Por que a expressão de confiança, por que o titubeio?

Para nada, a não ser para aumentar a nada lisonjeira série de mandos e desmandos de uma presidente a caminho de consolidar a suspeita de que não fazia a mais pálida ideia do que a esperava quando aceitou se candidatar à Presidência sem experiência real de poder, desprovida da compreensão de que o trato competente da política numa democracia não é uma escolha. É um imperativo.

Bom combate. O senador Mário Couto bateu-se ferrenhamente por longo tempo no Senado contra a indicação de Luiz Antônio Pagot para a diretoria-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), denunciando a conduta que viria a resultar em sua demissão.

Couto combateu só, sob a complacência silente de seus pares, que agora, com a volta de Alfredo Nascimento à Casa, conviverão como iguais com um ministro demitido por denúncia de corrupção.

O fato de não ser o único nessa condição a transitar pela República não ameniza. Antes agrava a situação daquilo que certa vez o ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Melo definiu como "a rotina de desfaçatez" que assola o Brasil.

Morreu Maria José Nogueira Pinto - Portugal - DN

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Último texto de Maria José Nogueira Pinto hoje no DN - Portugal - DN

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