
Empresa Ed Interiores criou o conceito, que está em pré-venda a partir de hoje.
Depois da vaga de empresas a oferecerem pacotes de experiências, como massagens ou estadias em hotéis, chegou a vez de uma empresa portuguesa disponibilizar os serviços de ‘designers' profissionais, para renovar uma sala, quarto, cozinha ou quatro outras divisões, numa caixa - a ‘box decor'. Este novo ‘pack' de decoração comela hoje a ser vendido, em exclusivo, nas lojas Fnac.
O conceito é da empresa Ed Interiores e a materialização do projecto está, a partir de sexta-feira, em pré-venda na Fnac. A multinacional francesa garantiu o exclusivo da venda do produto nas suas lojas, através de um contrato de um ano. As ‘box' ficam disponíveis para o público até perto do final do mês de Agosto.
O conceito criativo é muito semelhante à de empresas como A Vida é Bela ou Odisseias, mas adaptado à decoração de espaços. Depois da compra da ‘box', que tem duas modalidades, uma de 199 euros e outra de 299 euros, o cliente dá a conhecer ao ‘atelier' a sua ideia para o espaço. Depois de conhecerem o local e os gostos do cliente, num período de sete a dez dias, os cerca de 20 ‘designers' contratados por Joana Leitão, fundadora da empresa, apresentam um projecto com o orçamento estipulado pelo comprador. A partir daí, as pessoas podem executar o projecto com o apoio do designer e da equipa que concretiza a remodelação ou pode, se quiser, aplicar a ideia sozinho, sem custos adicionais. Cada ‘designer' cria, em média, três projectos diferentes, por semana.
Com um investimento inicial de 70 mil euros, a empresa criou sete modelos diferentes da ‘box decor', uma para cada divisão da casa. A perspectiva de venda traçada pela parceira Fnac é de 3.500 ‘boxes' vendidas até ao final de 2011.
Segundo Joana Leitão, que fundou a Ed Interiores em 2007, e já patenteou a ‘box decor', a internacionalização é a próxima etapa. "Os contactos já começaram", revelou ao Diário Económico. A empresa portuguesa, que nasceu inicialmente como um ‘atelier low-cost' de consultoria maioritariamente ‘online', deverá recorrer agora aos programas de auxílio de organizações, como o IAPMEI, para a entrada em novos países.
A facturação - que, em 2010, rondou 100 mil euros - deverá subir para um milhão de euros, até ao final do ano, segundo as projecções da responsável.
"Até ao final de 2011 vamos elevar exponencialmente o número de projectos e elevar a facturação a perto do milhão de euros, sendo que no ano de 2012 este valor deverá triplicar", disse ainda a empresária.
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