sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Catuaba (Erythroxylum catuaba) .....


A catuaba é uma árvore pequena a vigorosa, que produz flores amarelas e cor-de-laranja, e pequenos frutos ovais, amarelados e não comestíveis.
Cresce no norte do Brasil na floresta amazónica. A árvore da catuaba pertence à família Erythroxylaceae, cujo género principal, o Erythroxylum, contém várias espécies que são fontes de cocaína. A catuaba, no entanto, não contém qualquer um dos alcalóides activos da cocaína.

A catuaba tem uma longa história de uso medicinal natural como afrodisíaco. Os índios Tupi do Brasil foram os primeiros a descobrir as qualidades afrodisíacas da planta e nos últimos séculos inventaram muitas canções sobre as suas qualidades e capacidades.

Uma infusão da raiz é usada na medicina tradicional brasileira como afrodisíaco e estimulante do sistema nervoso central. Uma decoção da raiz é comummente usada para a impotência, agitação, nervosismo, nevralgia e cansaço, problemas de memória e fraqueza sexual.

Efeitos

A catuaba é um afrodisíaco. Estimula o desejo sexual e aumenta a libido tanto no homem como na mulher. Estimula o fluxo sanguíneo aos órgãos genitais, pode fortificar e prolongar uma erecção, aumenta a excitação sexual e dá orgasmos mais fortes.

Pouco após a ingestão, a maioria das pessoas sentirá formigueiros ao longo da coluna e um aumento da sensualidade pelo corpo inteiro. A pele e os órgãos genitais tornam-se mais sensíveis. É uma erva que dá à tua vida amorosa um impulso especial.
No Brasil a catuaba também é usada para equilibrar e acalmar o sistema nervoso central.

Uso

Em geral, no Brasil aplicam-se uma infusão normal (chá da raiz) e uma tintura de álcool. O uso recomendado é 1-3 chávenas de infusão diariamente, ou 2-3 ml de uma tintura de álcool normal duas vezes ao dia.

Ferve 1-2 colheres de sopa em meio litro de água por 15 minutos para obteres 2 chávenas de chá. Os efeitos ocorrem após cerca de meia hora.

Para um efeito mais forte, junta 30 gramas de catuaba com meio litro de licor numa garrafa de vidro. Deixa repousar por 2 semanas, agitando diariamente. Alguns pequenos golos devem chegar para um efeito mais forte.

Ingredientes

Na catuaba, crê-se que um grupo de três alcalóides chamados catuabina A, B e C aumentam a função sexual estimulando os sistema nervoso.

Mito ou verdade: comer fruta à noite engorda?

Frutas, dieta, melancia, mulher (interna). Foto: Getty Images

Comer frutas em grande quantidade pode engordar
Foto: Getty Images

Menos calóricas, as frutas sempre foram uma das opções preferidas quando perder uns quilinhos se torna um assunto de urgência. Acontece que a "troca" de uma refeição equilibrada por uma deliciosa maçã, por exemplo, pode ser um tiro pela culatra.

Assim como qualquer outro alimento, cada fruta possui uma quantidade certa de calorias e se consumida em exagero pode também engordar, independente do horário. "No período da noite, enquanto dormimos, o gasto calórico diminui", comenta a nutricionista Samantha Rhein. Essa diminuição, devido ao estado basal do organismo, é a vilã de quem adora comer pouco tempo antes de se deitar para dormir.

Isso significa que se você trocar aquele lanche natural de todas as noites por algumas fatias de abacaxi esperando emagrecer, você pode estar trocando seis por meia dúzia. "Não se pode dizer que frutas não engordam. O que vale é a quantidade que se come e seu valor calórico", explica a nutricionista Débora Rocha.

Comer fatias e fatias de melão poucas horas antes de dormir, por exemplo, pode ter o mesmo efeito do que a ingestão de um alimento de outro grupo qualquer - como pães e bolos. Mesmo sendo uma fruta com pouca taxa calórica (130g tem, aproximadamente, 30 calorias), se consumida em excesso ela pode engordar tanto quanto uma porção de doces.

Mas a ingestão de frutas deve ser algo rotineiro no cardápio de qualquer pessoa. Além de serem fontes de vitaminas, minerais e antioxidantes, elas ainda possuem pouca gordura, são de fácil digestão e proporcionam sensação de saciedade. "A fruta possui grande quantidade de fibra. Quando se faz o suco dessa fruta, no entanto, a capacidade saciadora se perde, porque o suco não possui a quantidade de fibras da fruta in natura", comenta Samantha.

Segundo Fernanda Pisciolaro, nutricionista da Faculdade de Medicina de São Paulo, o ideal é que se coma de três a cinco porções de frutas por dia. "Não há problema em consumir a fruta à noite. Só deve se atentar para que essa fruta não seja consumida muito próxima da hora de dormir. Procure que seja, no mínimo, duas horas antes de deitar", finaliza.

Frutas com baixo valor calórico:
- Maçã
- Pêra
- Abacaxi
- Limão
- Caju
- Kiwi

Frutas com valor calórico mais elevado:
- Banana nanica
- Laranja
- Abacate
- Coco
- Açaí
- Jaca

Serviço:
Débora Rocha - nutricionista

Fernanda Pisciolaro - nutricionista

VIVA UMA VIDA LONGA, SAUDÁVEL E CHEIA DE VITALIDADE...



Uma das razões pelas quais o vinagre é tão útil para tratar problemas
cutâneos é que o seu pH é muito semelhante ao da pele saudável. Assim, a
aplicação do vinagre ajuda a normalizar o pH da camada superficial da
pele.
O VINAGRE, AS FIBRAS E O COLESTEROL
O vinagre contém um tesouro em hidratos de carbono, bem como uma boa dose
da misteriosa substância que dá pelo nome de "fibras dietéticas". Tanto
os hidratos de carbono como as fibras dietéticas foram recomendadas pelo
"U.S Surgeon General" para ajudar a criar resistências contra o cancro.
Quanto às fibras... sim, existem diferentes tipos de fibras. Algumas são
hidross,)Iúveis e outras não. As fibras hidrossolúveis absorvem a água
(formando volume) e têm a capacidade de interagir com o
organismo. As fibras insolúveis também absorvem a água (formando volume)
mas não interagem com o organismo do mesmo modo complexo com que as
fibras solúveis o fazem.
Quando o vinagre é feito de maçãs frescas e naturais contem uma dose
saudável de pectina. A pectina é uma fibra solúvel. Dissolve-se na água,
tomando-se bastante disponível para ser utilizada pelo organismo. Além de
absorver a água, toma mais lenta a absorção dos alimentos e dos líquidos
nos intestinos, mantendo-se, por isso, no corpo mais tempo que as fibras
insolúveis.
As fibras insolúveis, como o farelo de trigo, passam rapidamente pelo
tracto digestivo, especialmente pelos intestinos. Esta característica
confere-lhes propriedades laxantes. O farelo de trigo também pode dar
origem a uma grande flatulência.
À medida que faz o seu percurso lento e suave pelo aparelho digestivo, a
pectina (a fibra do vinagre de sidra) liga-se ao colesterol, expulsando-o
depois do corpo. Uma menor quantidade de colesterol no organismo
contribui para a redução do risco de problemas cardiovasculares, como os
ataques cardíacos e os acidentes vasculares cerebrais.
O VINAGRE E A DIGESTÃO
O vinagre de sidra é muito semelhante às substâncias químicas que se
encontram naturalmente no estômago. Por essa razão, tem sido
tradicionalmente louvado como um auxiliar da digestão. Assim, ao melhorar
a digestão, melhora em princípio o metabolismo geral do organismo.
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As pessoas que bebem regularmente este elixir sentem que ele as ajuda a
curar mais rapidamente os cortes e abrasões e a acelerar a cura de
feridas mais graves.
Há muito quem acredite que o vinagre tem poder para atacar e
eliminar bactérias nocivas que invadiram o aparelho digestivo, diminuindo
assim a probabilidade de o corpo desenvolver toxemia e
outras infecções desencadeadas no sangue.
Alguns médicos sugerem a utilização regular do vinagre para prevenir
intoxicações alimentares e recomendam que este seja ingerido sempre que
se vá a restaurantes de reputação duvidosa ou se visite um país
estrangeiro. A dose habitual é uma colher de sopa de vinagre, 30 minutos
antes das refeições, que pode ser misturada com água, sumo de legumes ou
outra bebida qualquer. Para a maior parte das pessoas, o sabor do vinagre
com água torna-se mais agradável quando se adiciona mel.
Uma experiência que qualquer pessoa pode fazer com o vinagre é utilizá-lo
para facilitar a digestão dos legumes, diminuindo a
flatulência. Deite uns salpicos de vinagre na panela, ao cozinhar feijão
seco. O vinagre toma o feijão mais tenro e fácil de digerir pelo aparelho
digestivo.
O VINAGRE, O BETA-CAROTENO E O CANCRO
O envelhecimento, as doenças cardíacas, o cancro e as cataratas
são sintomas dos efeitos maléficos que os radicais livres, os "canhões à
solta" no universo das células, causam ao corpo humano. Os radicais
livres danificam os cromossomas e são provavelmente responsáveis por
muitas das mutações físicas associadas ao envelhecimento.
Os radicais livres vagueiam pelas plantas, animais e seres humanos,
saltando de célula em célula e danificando gradualmente cada uma
delas. Os antioxidantes absorvem os radicais livres, tomando-os
inofensivos. O Beta-caroteno, um carotenóide existente no vinagre, é um
antioxidante poderoso.
O carotenóide existe naturalmente nos vegetais, nomeadamente nas maçãs. O
beta-caroteno no vinagre encontra-se numa forma natural e fácil de
digerir. Um dos exemplos de como este antioxidante contribui para nos
mantermos de boa saúde é a forma como protege os olhos das cataratas. O
desenvolvimento das cataratas está relacionado com a oxidação dos
cristalinos, que ocorre quando os radicais livres alteram a sua
estrutura. Estudos efectuados indicam que a ingestão de alimentos que
contêm antioxidantes diminui o risco de formação de cataratas.

Está também documentada a correlação entre a ingestão de muitos alimentos
ricos em beta-caroteno e a diminuição do risco de cancro.
Os pesquisadores são unânimes, em mais de 70 estudos diferentes, em
afirmar que o beta-caroteno diminui o risco de contrair cancro. Nestes
estudos incluem-se os que foram realizados na State University of New
York (Universidade Estatal de Nova Iorque) em Stony Brook, na University
of Westem Ontario (Universidade de Ontario Ocidental), no Canadá), na
Tufts University (Universidade Tufts) e na John Hopkins School of
Medicine (Faculdade de Medicina de John Hopkins).
Além de proteger contra o cancro, o beta-caroteno reforça o
sistema imunitán*o do corpo e actua atacando os radicais livres que
destroem o sistema imunitário.
Os carotenóides são também a matéria-prima que o organismo utiliza para
produzir a vitamina A, outro poderoso antioxidante. Actuam em conjunto
para proteger contra os cancros associados às toxinas químicas. De acordo
com a National Câncer Research (Investigação Nacional do Cancro) em
Inglaterra, quando o organismo não obtém vitamina A em quantidade
suficiente, fica particularmente sensível a cancros no aparelho
respiratório, na bexiga e no cólon.
Os nossos antepassados já há muito recomendavam que se tomasse todos os
dias uma colher de chá de vinagre num copo grande de sumo de legumes. Com
todos os conhecimentos que actualmente possuímos sobre as fibras e o
beta-caroteno, este conselho pode ser muito útil!
O VINAGRE E A MEMÓRIA
A perda de memória é uma das doenças mais comuns e mais dispendiosas dos
idosos. Nos Estados Unidos, o seu custo traduz-se em 44 mil milhões de
dólares por ano, mas mais importante ainda é o
preço real que esta doença representa em termos humanos. A qualidade de
vida fica muito diminuída para as pessoas que sofrem de perda de memória
e frequentemente também para os seus familiares mais próximos.
As três causas mais comuns da perda de memória são: a doença de
Alzheimer, os acidentes vasculares cerebrais múltiplos (demência multi-
AVC) e o abuso do consumo de álcool. Muitos idosos sofrem também de danos
cerebrais provocados por mainutrição e reacções medicamentosas.
A perda de memória em indivíduos com mais de 55 anos é muitas vezes
tratada como se fosse irreversível ou inevitável. No entanto, existem
cada vez mais dados clínicos que comprovam que a perda de
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memória pode ser tratada com êxito. Hoje em dia, um número crescente de
médicos subscreve as palavras de um especialista:
"Algumas das causas podem ser tratadas, obtendo-se como resultado um
estado estacionário ou até mesmo a regressão dos sintomas".
A alimentação é um factor importante no controlo dos factores de risco de
perda de memória e na regressão dos danos já causados. Uma boa nutrição
pode diminuir a probabilidade da ocorrência de acidentes vasculares
cerebrais ao diminuir o colesterol, podendo igualmente proteger o cérebro
de algumas das causas mais graves da perda da função cerebral.
A revista
da American Dietetic Association. (Associação Dietética Americana) coloca
a questão nos seguintes termos:
"Algumas formas de demência - as que se devem à ingestão excessiva de
álcool ou a uma carência de vitaminas - são susceptíveis de prevenção e
de regressão parcial através da alimentação".
Especialmente a demência associada ao consumo excessivo de álcool pode
ser tratada com êxito. A revista diz ainda:
"Em todos os tipos de demência, a nutrição adequada pode aumentar o bem-
estar físico, ajudar a optimizar as funções orgânicas dos doentes e
melhorar a qualidade de vida."
Alguns estudos indicam que as deficiências nutricionais constituem um
problema para 36% da população com mais de 80 anos. Em aproximadamente
metade de todos os doentes internados em lares de terceira idade foram
detectadas carências de vitaminas ou minerais. Estes níveis de vitaminas
e minerais inferiores aos normais são importantes, na medida em que
contribuem para a perda de capacidades mentais. Assim, por exemplo, a
perda de memória é mais frequente nos doentes com níveis de vitaminas B-
12 e folato no sangue inferiores aos normais.
O vinagre de sidra fornece uma dose equilibrada de aminoácidos, vitaminas
e minerais essenciais necessária para o bom funcionamento tanto do
cérebro como do corpo.
A pior das enfermidades que privam o doente das suas faculdades mentais e
que estão associadas ao envelhecimento é a -Doença de Alzheimer (DA).
Alguns estudos indicam que as vítimas da DA carecem particularmente de
cálcio, tiamina e niacina, tendo sido igualmente registados níveis baixos
de vitamina B- 12 no soro em 30% dos doentes idosos que sofrem deste tipo
de demência. Num estudo recente sobre deficiências nutritivas, quase
todos os doentes apresentaram uma
recuperação total quando submetidos a uma terapêutica com vitamina B- 12.
Os suplementos de folato também se revelaram benéficos.

O amor.........




O Amor, sublime impulso de Deus, a energia que move os mundos:
Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva.
Palpita em todas as criaturas.
Alimenta todas as ações.
O ódio é o Amor que se envenena.
A paixão é o Amor que se incendeia.
O egoísmo é o Amor que se concentra em si mesmo.
O ciúme é o Amor que se dilacera.
A revolta é o Amor que se transvia.
O orgulho é o Amor que enlouquece.
A discórdia é o Amor que divide.
A vaidade é o Amor que ilude.
A avareza é o Amor que se encarcera.
O vício é o Amor que se embrutece.
A crueldade é o Amor que tiraniza.
O fanatismo é o Amor que petrifica.
A fraternidade é o Amor que se expande.
A bondade é o Amor que se desenvolve.
O carinho é o Amor que se enflora.
A dedicação é o Amor que se estende.
O trabalho digno é o Amor que aprimora.
A experiência é o Amor que amadurece.
A renúncia é o Amor que se ilumina.
O sacrifício é o Amor que se santifica.
O Amor é o clima do Universo.
É a religião da vida, a base do estímulo e a força da Criação.
Ao seu influxo, as vidas se agrupam, sublimando-se para a imortalidade.
Nesse ou naquele recanto isolado, quando se lhe retire a influência, reina sempre o caos.
Com ele, tudo se aclara.
Longe dele, a sombra se coagula e prevalece.
Em suma, o bem é o Amor que se desdobra, em busca da Perfeição no Infinito, segundo os Propósitos Divinos;
e o mal é, simplesmente, o Amor fora da Lei.

Francisco Cândido Xavier

DSF - Disfunção sexual feminina...

A insatisfação pessoal com o sexo está presente na vida de muitas pessoas. Até mesmo os adolescentes, que se supunha estarem no auge do apetite sexual e livre de atitudes puritanas em relação ao sexo, muitas vezes têm queixas referentes à sexualidade. Um grande número de adultos solteiros diz não conseguir encontrar os parceiros "certos", e se queixam de que o sexo é feito sob pressão e não como meio de relaxamento ou prazer, o que acaba inibindo ou frustrando sua sensibilidade erótica. Metade dos adultos casados também revela algum problema sexual, desde desinteresse até disfunções sexuais crônicas. Em se tratando de disfunções sexuais femininas, elas se definem como desordens psicossomáticas que impedem que a mulher cumpra o Ciclo de Resposta Sexual Feminina (sistematizado por Masters e Johnson e modificado pela Associação Psiquiátrica Americana): desejo, excitação, orgasmo, e resolução. O ciclo se altera em uma ou mais das fases, impossibilitando a mulher de obter prazer sexual ou mesmo de ter atividade sexual. Só se considera a existência de disfunção sexual se essas características forem persistentes ou recorrentes e trouxerem insatisfação, mal-estar, aborrecimento pessoal ou interpessoal. Qualquer disfunção sexual feminina pode ser: Primária ou Absoluta: Quando a mulher sempre vivenciou a sexualidade com os limites das disfunções sexuais femininas. Secundária: Quando a mulher já usufruiu de uma sexualidade completa (nem que tenha sido uma única vez) e, posteriormente, desenvolveu algum tipo de disfunção. Geral: Quando a mulher apresenta disfunção sexual feminina em todas as ocasiões, com qualquer parceiro, em qualquer circunstância. Situacional ou Ocasional: Quando a mulher apresenta disfunção sexual somente em determinadas situações. As disfunções sexuais constituem a grande maioria dos problemas de sexualidade. O "Estudo da Vida Sexual do Brasileiro", coordenado pela psiquiatra Carmita Abdo, do Projeto Sexualidade (com 7103 participantes), revela que cerca de 50% das mulheres brasileiras sofrem de algum tipo de disfunção sexual. O parceiro sexual da mulher com vaginismo pode ficar muito frustrado por não ser possível ter relações sexuais com penetração.

Quando não sabe que os espasmos musculares da mulher são involuntários, pode imaginar que está fazendo algo que machuca a parceira e torna-se cada vez mais passivo nas situações sexuais, chegando até a apresentar disfunção erétil.
Ou pode concluir que a mulher está evitando as relações sexuais propositadamente e rejeitando-o. Depois de algum tempo, pode perder a paciência ou se tornar ressentido, hostil, ou simplesmente procurar outras parceiras sexuais. O vaginismo pode constituir-se em causa de casamentos não consumados, mesmo que tenham muitos anos de duração, ou em motivo para anulação do matrimônio, ou ainda uma causa de infertilidade do casal, uma vez que não ocorre o depósito do sêmen no interior da vagina e que a possibilidade de inseminação com ejaculação nas proximidades da vagina é muito pequena. Dependendo do grau do vaginismo, alguns exames ginecológicos só podem ser realizados sob anestesia.

Causas das disfunções Há uma multiplicidade de fatores causais que podem atuar isoladamente ou de modo associado. Para Odette Fiorda (psicóloga da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana), as causas orgânicas são responsáveis por cerca de 20% a 40% das disfunções sexuais femininas; entre elas, 10% da falta de desejo sexual, 60% da falta de excitação, e 10% da anorgasmia. Entre as principais estão: menstruação (a inibição do desejo sexual pode acontecer, antes, durante ou depois deste período; climatério (devido à diminuição na produção de estrógeno e outras alterações, como ressecamento vaginal); doenças orgânicas (pela interferência direta ou indireta na sexualidade); distúrbios afetivos provocados por componentes físicos (mudanças de humor bruscas que interferem no equilíbrio psíquico); cirurgias como as realizadas para remoção do útero (histerectomia) e/ou ovários; doenças sexualmente transmissíveis (DSTs); dependência química; uso de medicamentos, contraceptivos, perfumaria (como os desodorantes vaginais, que podem propiciar infecções) e intervenções como a infibulação (costura dos grandes lábios da vulva) e clitoridectomia (extirpação do clitóris), ainda comuns em algumas culturas.
Causas sociais e culturais A história da nossa civilização parece ter contribuído para o surgimento de disfunções sexuais femininas. Por exemplo, com a instituição do patriarcado os laços afetivos entre homens e mulheres transformaram-se em relações de poder. A partir da dominação econômica exercida pelo marido e sua família sobre a mulher, esta introjetou um sentimento de inferioridade, muitas vezes traduzido em disfunções sexuais. A imagem cultural secular da mulher feita para servir o homem coincide com uma postura submissa e acomodada durante o coito, que diminui suas próprias oportunidades de expressão orgástica e inibe a busca ou a solicitação de práticas sexuais mais estimulantes. A partir da Idade Média até muito recentemente, a mulher orgástica era vista como prostituta ou como alguém que tinha parte com o demônio. A verdadeira mulher deveria ser fria, anorgástica e submissa. No século XVIII, o corpo da mulher passou a ser o locus de moléstias desconhecidas, sendo qualquer doença explicada por influência das funções reprodutivas femininas. Nasceram assim a "histérica", a "frígida" a "mulher com furor uterino". Os estereótipos culturais de gênero feminino construídos ao longo dos séculos traçavam o destino da mulher: ela deveria casar-se, ter filhos, ser boa esposa, mãe e dona-de-casa. Sexualmente, ser feminina era ser cordata, meiga, não muito fogosa nem esfuziante, não pensar sexualmente em outro homem, ser cegamente fiel ao marido, mesmo que estivesse insatisfeita sexualmente. Esses estereótipos limitaram muito a expressão sexual da mulher. O advento do movimento feminista nos anos 1960, a explosão da força do trabalho feminino, a pílula anticoncepcional e a crescente liberalização dos costumes, fizeram com que a coesão machista e as pressões sociais começassem a arrefecer. A mulher passou a exigir seus direitos, a disputar espaço social e profissional com o homem, a fazer valer a disposição de seu próprio corpo. Mas ainda hoje, vários são os fatores sociais, culturais e religiosos causadores de disfunções sexuais femininas, sendo os mais comuns a repressão sexual, os preconceitos, os mitos, as crenças e os tabus acerca da sexualidade feminina, gerando vergonha, culpa e inibição sexuais. Há também na nossa cultura, uma nova inibição sexual, agora provocada pelo culto ao corpo, obsessão com a beleza e saúde física. Se a mulher não possui atributos físicos identificados com a beleza, angustia-se e transfere a sensação de imperfeição de sua auto-imagem física para padrões tangíveis de comportamento sexual. A desinformação sexual, a educação sexual inadequada que a mulher recebe (na família, na escola, na sociedade em geral) e a aceitação sem restrições dos mitos culturais também precipitam o surgimento de disfunções sexuais. A inadequação do ambiente também pode interferir na sexualidade da mulher. Por exemplo, a preocupação com a possibilidade de ser ouvida ou interrompida durante a relação sexual, pode bloquear a sua resposta sexual.
Causas psicológicas A maioria das disfunções sexuais femininas tem causas psicológicas. Entre as mais freqüentes, não conhecer, não gostar, não aceitar o próprio corpo, sentir-se feia, pouco atraente, ter baixa auto-estima, dificuldade em se entregar para o outro e/ou recebê-lo, dificuldade em assumir um "papel erótico", em evidenciar sua sensualidade, temor à perda de controle e satisfação plena; sexo sem envolvimento (por inabilidade de reunir afeto, amor e sexo), mecanismos de defesa como conversão, somatização, racionalização, comorbidades.
Outras causas emocionais são os medos. O "Estudo do Comportamento Sexual", pesquisa nacional coordenada por Carmita Abdo (com 2835 participantes), revela que os principais temores da mulher brasileira durante o ato sexual, são: contaminar-se com doenças sexualmente transmissíveis, não satisfazer o parceiro, engravidar sem programação, não ter orgasmo e a ejaculação precoce do parceiro, nesta ordem. A mulher pode ter medo do seu desempenho sexual (não corresponder às expectativas do parceiro, não ser sedutora, não alcançar o orgasmo ou não fazer o parceiro atingir o seu), medo de ser rejeitada pelo parceiro (por ser passiva ou demasiadamente ativa), medo do sucesso sexual e amoroso (após grande esforço para alcançar o objetivo desejado, quando está bem próxima disso, "sabota-se", ficando ansiosa com a idéia de perder o parceiro, descuidando da aparência; ou pode até atingir o alvo, mas desinteressa-se logo em seguida), medo de intimidade (geralmente devido a experiências decepcionantes na infância que fizeram com que a criança não desenvolvesse a confiança básica nos pais). Todos esses medos também impedem a mulher de relaxar e se excitar, pois é acometida de ansiedade coital. Ainda como causas emocionais das disfunções sexuais femininas encontram-se ansiedade, tensão, nervosismo, raiva, culpa, angústia, depressão; necessidade extrema de se sentir aceita por homens; negação de sentir-se atraída pelo mesmo sexo (homossexualidade); necessidade de provar que não é anorgástica; preocupação com o uso de preservativos; medo de sentir dor com a penetração vaginal; fatos desagradáveis, humilhantes e ameaçadores subseqüentes à atividade sexual; dificuldade de se expressar emocionalmente; inibição de conversar sobre sua sexualidade com o parceiro; excessiva preocupação com a satisfação do parceiro. A ansiedade presente em tratamentos feitos para engravidar também pode atrapalhar e resultar em disfunção sexual. Em caso de gravidez, o extremo cuidado em causar mal ao bebê ou sentimentos como o de perda e culpa provocados por um aborto induzido, também se refletem negativamente na sexualidade feminina. No puerpério, conflitos entre a maternidade e a sexualidade, uma eventual depressão pós-parto ou mesmo o receio de voltar a engravidar também podem contribuir para disfunções sexuais na mulher. Da mesma forma, o surgimento de disfunções pode ser precipitado devido a estados emocionais desfavoráveis provocados pela cirurgia de laqueadura (por exemplo fazendo com que a mulher se sinta em pecado por ter relações sexuais sem a possibilidade de engravidar, ou se sinta mutilada), pelo climatério (em decorrência não apenas de mudanças fisiológicas, mas também de mitos e crenças que envolvem a mulher nesta fase da vida), pela obesidade (sentindo vergonha do próprio corpo, angústia ao se despir), por doenças de maneira geral (a mulher doente pode achar que é "errado" ter desejo sexual, ou que não vai conseguir ter prazer sexual), ou por ter sofrido intervenções cirúrgicas realmente mutilantes, como a mastectomia (que prejudica sua auto-estima).
Causas conjugais Apesar de a mulher ser a maior responsável pelo seu prazer sexual, o parceiro sexual tem grande importância no desempenho sexual feminino. Aliás, acreditamos que as disfunções sexuais femininas, mais do que conflitos intrapsíquicos, são conseqüências de vicissitudes das relações conjugais. Nesse âmbito, entre os principais fatores relacionais, podemos citar: falta de identificação (física, psicológica ou comportamental) com o parceiro sexual; atitudes do parceiro que provocam a repulsa feminina (aí se inclui desde o descuido com a higiene até o tom de voz áspero ou rispidez com a parceira); falta de aquecimento ou aquecimento inadequado antes do intercurso sexual; discrepância entre as necessidades sexuais do casal (traduzida, por exemplo, pelas diferenças de ritmo, ou de preferências de posições sexuais no momento das relações) tensão ou pressão por parte do parceiro antes ou durante a relação sexual (despertadas por assuntos que geram ansiedade ou preocupação, críticas à parceira, ameaça de abandono); monotonia e falta de criatividade na vida sexual do casal; problemas na comunicação (agravados pela inibição em expor os próprios desejos); luta pelo poder no relacionamento (como negar sexo ao parceiro com o objetivo de punição ou de controle), outros conflitos conjugais (medos, desconfianças, traições, agressões); problemas de saúde do parceiro sexual (diabetes, problemas cardíacos, transtornos psicológicos ou psiquiátricos). Há casos, além disso, em que a disfunção sexual não é da mulher, mas é ela quem assume a "culpa" e se considera inadequada. Como já foi dito, muitas vezes a disfunção sexual não é o problema real e sim reflexo de um relacionamento conjugal insatisfatório.
Causas familiares É importante acrescentar que dificuldades no relacionamento familiar também prejudicam a vida sexual da mulher. Por exemplo, relacionamentos conflitantes entre pais e filhos (como alcoolismo por parte dos pais, uso de drogas por parte dos filhos, falta de contatos físicos afetivos entre pais e filhos), educação familiar inadequada ou atitudes negativas da família em relação ao sexo (como punição severa frente à masturbação ou perante às brincadeiras inocentes em torno da sexualidade entre as crianças), o predomínio do papel materno em detrimento das atribuições de esposa e amante (como a mulher ficar sempre de "prontidão" e dormir com a porta aberta).
Causas ligadas à sexualidade
Por fim, cabe lembrar que, para a mulher, o fato de ter sofrido algum tipo de trauma sexual, como abusos na infância ou na adolescência, ou ainda o fato de ter tido anteriormente experiências sexuais frustrantes e insatisfatórias também é relevante para o surgimento de disfunções sexuais. Da mesma maneira, influenciam negativamente a livre expressão da sexualidade feminina, a ausência de fantasias sexuais e até mesmo a falta de experiência (para mulheres que só tiveram um parceiro, ou pela rotina monótona da vida sexual), a prática recorrente do coito interrompido, as disfunções do parceiro, (ejaculação precoce ou disfunção erétil), a tentativa de relações heterossexuais por parte de uma mulher com orientação afetivo-sexual homossexual.
Principais disfunções
Falta de desejo sexual A falta de desejo sexual (ou anafrodisia) traduz-se pela ausência ou diminuição prolongada do desejo sexual, incluindo ausência de sonhos e fantasias sexuais, de atenção para elementos eróticos, da vontade de praticar o ato sexual ou falta de iniciativa sexual e a existência de sentimentos de angústia e frustração na abstenção do sexo. Mas é preciso frisar que a resposta sexual varia muito de pessoa para pessoa, o que dificulta a conceituação de "normalidade" em termos de freqüência de desejo. Daí o cuidado em usar essa definição. "Entretanto, pode-se a grosso modo considerar como 'normal' o surgimento de impulsos sexuais desde diários até quinzenais, na dependência da disponibilidade de parceiros interessantes e interessados, tipo de atividade, faixa etária, e outras variáveis", de acordo com Nelson Vitiello, ginecologista e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana. A falta de desejo sexual pode ser causa de outras disfunções sexuais femininas, mas não necessariamente leva à falta de excitação sexual ou à anorgasmia, e não impede a mulher de participar do contato sexual quando solicitada. Segundo Carmita Abdo, a falta de desejo é uma condição apresentada por 8,2% das mulheres brasileiras, quatro vezes mais do que por homens. E a tendência é aumentar conforme a idade avança: 20% das mulheres brasileiras acima dos 60 anos não têm mais nenhum tipo de interesse sexual. No "Estudo com Terapeutas Psicodramatistas sobre Queixas Sexuais Femininas", minha tese de doutorado (uma pesquisa qualitativa na cidade de São Paulo), a falta de desejo sexual aparece como a principal das disfunções das pacientes.
E os resultados divulgados pelo Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das clínicas de São Paulo, mostram a falta de desejo sexual como a segunda disfunção feminina mais importante (26%). O que parece justificar esta incidência é a mudança nas condições de vida atual, muito mais estressante, com o acúmulo de trabalho, os transtornos do trânsito, má alimentação e qualidade de sono ruim. Nessa rotina exaustiva não há muito espaço para a mulher pensar em si e uma das conseqüências é a diminuição do interesse por sexo. A mulher que sofre de falta de desejo evita as relações sexuais e apela para pretextos como cansaço, dor de cabeça, cólica menstrual, perigo de acordar os filhos.
Falta de excitação sexual É a ausência ou insuficiência de lubrificação, vasocongestão pélvica, dilatação vaginal e tumescência dos genitais externos (clitóris, grandes e pequenos lábios); ou a impossibilidade de manter essa resposta até o final da atividade sexual. Pode ser primária, se a mulher nunca teve prazer sexual em atividade sexual anterior; ou secundária, se a mulher já respondeu à estimulação com excitação e prazer sexuais em alguma ocasião anterior; geral, se a falta de excitação aparece em todas as situações, com qualquer tipo de estímulo e com todas as pessoas com quem a mulher realiza a atividade sexual; ou ainda, situacional, se a mulher deixa de responder aos estímulos sexuais apenas em determinadas circunstâncias, com certos parceiros, tipo de estimulação, falta de anseio do parceiro, depois de uma briga ou frustração. O problema aparece em 27% das mulheres brasileiras, sendo mais comum naquelas entre 18 e 25 anos, e acima dos 40 anos, como nos mostra Carmita Abdo.
Anorgasmia Anorgasmia (ou disfunção orgástica) se define como a ausência recorrente ou persistente de orgasmo, tanto por sexo vaginal, anal, orogenital, como pela masturbação, após as fases de desejo e excitação. A anorgasmia também pode ser classificada como: primária, quando a mulher nunca experimentou orgasmo; secundária, quando, depois de um período em que era possível para a mulher atingir o orgasmo, isso deixa de acontecer, independentemente da forma da relação ou masturbação (é mais freqüente que a anorgasmia primária e em mulheres jovens e solteiras); situacional ou ocasional, ocorre quando a mulher alcança o orgasmo somente em situações específicas (por exemplo, não atinge o orgasmo com o marido, mas o alcança com um amante, ou vice-versa).
A anorgasmia situacional pode se dar por desajuste orgástico masturbatório (se a mulher não se satisfaz por meio da masturbação, independentemente de como é praticada, mas alcança o orgasmo durante o coito) ou por desajuste orgástico coital (se a mulher nunca obtém orgasmo durante o coito, mas tem retorno orgástico através de masturbação e sexo orogenital. Diferentemente da anterior, esta categoria aplica-se a um grande número de mulheres).A anorgasmia também pode ser fortuita, quando a mulher tem orgasmo em diferentes tipos de atividades sexuais, mas de maneira pouco freqüente. É preciso não confundir anorgasmia situacional com, por exemplo, ocorrências ocasionais de falta de lubrificação, de orgasmo, ou de prazer numa relação sexual que não chegam a se constituir em uma disfunção sexual. A anorgasmia atinge cinco vezes mais mulheres do que homens. Já foi a disfunção sexual feminina mais numerosa entre as brasileiras: em 1990, correspondia a 74%; atualmente, diminuiu para 30%, ainda que continue sendo a disfunção mais freqüente, de acordo com Carmita Abdo. Mudanças comportamentais, avanço das normas morais e de educação e o maior acesso à informação sobre o corpo e a sexualidade ocorridos nos últimos anos explicam a grande diferença estatística. Segundo Oswaldo Rodrigues Jr. (psicólogo diretor do Centro de Estudos e Pesquisas de Comportamento em Sexualidade), apesar disso, no consultório dos terapeutas sexuais três a cada cinco mulheres ainda se queixam de dificuldades ou falta de orgasmo. O problema pode levar à diminuição da auto-estima, à depressão e à sensação de inutilidade. E o parceiro da mulher anorgástica pode experimentar uma gama variada de sentimentos, da ameaça à irritação, podendo chegar ao limite da resignação. Para a mulher, com o tempo a anorgasmia pode desencadear também falta de desejo sexual. Antes da publicação de A Inadequação Sexual Humana, de Masters e Johnson, em 1970, a palavra frigidez era usada para descrever uma série de problemas sexuais femininos que variavam desde a falta de interesse em sexo e a ausência de excitação sexual à não ocorrência do orgasmo, sendo usada de forma pejorativa. "A expressão 'mulher frígida' mais parece acusação que descrição de um problema sexual. Foi associada à frieza de sentimentos, o que é imperdoável, já que qualquer um pode constatar sensibilidade, afeto e ternura na mulher embora ela não consiga atingir o orgasmo nas práticas sexuais comuns", pondera Juan Kusnetzoff, psiquiatra argentino.
O reconhecimento desta realidade justifica o abandono do termo "frigidez" e suas variações do vocabulário dos especialistas. Mas cerca de 35% das mulheres que sofrem de anorgasmia ainda simulam o orgasmo, temendo o estigma, afirma Ângelo Monesi, psicólogo diretor do Instituto Paulista de Sexualidade.
Dispareunia Outra disfunção é a dispareunia, que quer dizer dor na relação sexual, sem apresentar causa orgânica. Pode incidir tanto em mulheres quanto em homens, mas é mais freqüente em mulheres. A dor aparece como ardor, dor cortante, queimação ou contração; pode ser externa, na vagina (intróito, região média ou profunda), na bexiga, no útero, na cérvix. A dispareunia pode ser causa e/ou manutenção de uma inibição em relação à manifestação e realização da sexualidade feminina; o medo da dor pode tornar a mulher tensa e diminuir o seu prazer sexual, alterando as fases de desejo, excitação, orgasmo e resolução. A dispareunia pode ser transitória (acontece às vezes), permanente (sempre surge), ou adquirida (surge depois de um tempo); generalizada (aparece com todos os parceiros sexuais e em todas as circunstâncias), ou situacional (ocorre com determinado parceiro sexual, com certo tipo de estímulo ou num contexto específico). E pode culminar em vaginismo, do qual falaremos adiante. O parceiro sexual pouco pode fazer, a não ser diminuir a freqüência das relações sexuais entre os dois e insistir para que a mulher busque ajuda profissional. Entre as brasileiras, 18% apresentam a disfunção, mais incidente na faixa etária de 18 a 25 anos e acima dos 60 anos, segundo Carmita Abdo.
Vaginismo
Consiste na contração espasmódica e involuntária, recorrente ou persistente, dos músculos que circundam a entrada da vagina e dos músculos constritores do ânus, que ocorre na iminência e tentativa de penetração. Apresenta-se em diferentes graus de intensidade, das versões mais brandas à mais acentuada e grave. Ocasionalmente, o espasmo reflexo involuntário abrange os músculos adutores da coxa, a ponto de os joelhos ficarem colados um contra o outro. Em geral o problema não afeta as fases de desejo e excitação e as mulheres que o apresentam sentem-se aborrecidas pela incapacidade em desfrutar das relações sexuais. Não é raro o vaginismo se associar a fobias, quase sempre relacionadas a repugnância e temor dos órgãos sexuais. A dificuldade também pode se instalar após um estupro ou incesto. Se a penetração for forçada, pode ser doloroso para a mulher, resultando em dispareunia. O vaginismo atinge mulheres de todas as idades. Pode ocorrer ao longo da vida da mulher, ou ser adquirido; pode ser generalizado ou situacional. Dentre as mulheres atendidas pelo ProSex, 3,1% apresentam vaginismo, condição que costuma ter efeito psicológico devastador, tanto para a mulher como para seu companheiro sexual. A mulher pode sentir-se inadequada, humilhada, frustrada, com medo de ser abandonada pelo marido. Como conseqüência procura evitar todo encontro sexual.

by Amigos do Freud

Remédios caseiros para as rugas

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Hoje vou lhes passar alguns remédios caseiros para as rugas que vocês poderão usar e nos quais não irão gastar uma grana preta. Estas receitas são simples, baratas e efetivas.

São 3 receitas bem simples, mas que poderão lhe ajudar a diminuir as rugas e você poderá apreciar as mudanças com o temo. Uma dica: bata uma foto antes de começar o tratamento para poder comparar a evolução.

Bananas

A banana é uma alternativa natural contra as rugas. Pegue um pedaço de banana e esmague-o até virar um creme (pode usar o liquidificador). Aplique no seu rosto e deixe atuar durante 15 a 20 minutos. Após esse tempo, lave com água morna e depois com água fria.

Cápsulas de vitamina E

A vitamina E é ótima para a nossa pele; é um potente antioxidante muito necessário para nosso organismo e que consumimos por meio dos alimentos, mas nem sempre é suficiente. Você pode usar 3 cápsulas de vitamina E, quebrando-as num potinho e adicionando 2 colheres de iogurte natural, ½ colherinha de mel e ½ colherinha de suco de limão. Aplique no rosto com a ajuda dum algodão. Deixe atuar por 10 minutos e depois lave.

Massagem facial

A massagem aumenta o fluido de sangue e diminui a tensão dos músculos e dos tecidos, dando-lhe uma expressão mais jovial. Uma dica é usar azeite de coco nas zonas com rugas e massageá-las bem. Com isso você eliminará bastantes rugas.

Use o método que preferir, mas todos eles irão lhe dar ótimos resultados. O importante é que você cuide da sua pele todos os dias e beba bastante água para estar hidratada

Como fazer Creme anti celulite...

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Não há poção mágica para se livrar dela, mas os cremes podem ajudar, e muito, a amenizar a aparência da pele com aparência de casca de laranja, e neste artigo, poderá aprender como fazer um creme anti celulite. Se fizer exercícios, aplique o creme após exercitar-se, e a redução será visível.

Não se pode esquecer que uma boa manutenção do sistema linfático é outra prática fundamental para dar adeus à este mal que acaba com a beleza física das mulheres.

Vai poder preparar este creme em casa, e para usar, basta massagear as zonas do corpo atingida pelos “buraquinhos”.

Ingredientes:

  • 15 gramas de Manteiga de cacau
  • 3 colheres de sopa de óleo de amêndoa
  • 15 gramas de cera de abelha
  • 10 gotas óleo essencial de limão
  • 15 gotas de óleo essencial de zimbro (encontrará numa loja de produtos naturais)

Modo de Preparo:

Separe um recipiente que possa levar ao microondas, e nele coloque a manteiga de cacau e a cera de abelha. Selecione a potência média, e a cada 30 segundos, mescle. Continue o processo até que esteja totalmente derretido.

Em seguida, adicione o óleo de amêndoas, as gotas de óleo essencial de limão e de zimbro, e misture bem.

Passe o creme para um frasco limpo e seco que possa ser bem fechado, e mantenha longe de temperaturas extremas. E se não utilizar todo o creme no decorrer de um mês, terá que jogá-lo fora.

Aplique pelo menos duas vezes ao dia, sempre após o banho. A combinação destes ingredientes, além de queimar gordura, funcionará como ótimo diurético.

Benefícios dos morangos para a saúde .......

Benefícios-dos-morangos-para-a-saúde-1

Os morangos são uns dos frutos mais famosos no mundo, e isso graças ao seu sabor e ao amplo uso na culinária mundial. Hoje vou lhes contar um pouco sobre os benefícios dos morangos para a saúde e tenho certeza de que irá bater a vontade de comprar uns e começar a comer.

Valor nutricional

O conteúdo de gorduras e calorias nestes frutos é muito baixo. Mas os morangos são muito ricos em vitamina C, o que faz com que seja um alimento indispensável para o ser humano. Também possui muita fibra, o que ajuda na limpeza intestinal. O morango também é ideal para as mulheres porque possui muito potássio e ácido fólico.

Antioxidantes

Os antioxidantes no morango combatem o desgaste corporal e facilitam os processos de recuperação. As pessoas com osteoartrite e problemas reumatoides devem consumi-lo regularmente para controlar estas alterações.

Os morangos ajudam a eliminar os radicais livres, o que faz com que seja mais lento o envelhecimento do organismo. Foi comprovado que nas pessoas idosas que comem morangos frequentemente, as rugas, cicatrizes e marcas cutâneas aparecem mais tarde do que naqueles que não os consomem.

Ómega3

Se você procura uma fonte de ómega 3, seu ideal está no consumo de morangos. O ômega 3 inibe a produção de colesterol e a retenção dele no fígado.

Cuidado dental

Estes frutos tão deliciosos limpam os dentes e ajudam a branqueá-los, mas também ajudam a manter as gengivas saudáveis.

Como você vê, este fruto delicioso do verão pode trazer muitos benefícios à sua saúde. Por isso é importante consumi-lo todos os dias, ou pelo menos várias vezes na semana.

Enigma - Metamorphosis [Hd]

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

domingo, 8 de janeiro de 2012

Fajitas de Frango


Gosto sempre de ter tortilhas em casa prontas a usar, são óptimas para aqueles dias que não temos muito tempo e nos apetece comer algo bom sem muito trabalho. Para esta altura do ano são óptimas, pois também se podem comer frias, apesar de eu preferir comê-las quentes.

Ingredientes para 3 pessoas:

- 6 tortilhas grandes
- 600 gr. de peitos de frango (sem ossos nem peles)
- 2 colheres de sopa de azeite
- 1 pimento verde
- 1 pimento laranja
- 5 cm de chouriça caseira
- 1 cebola
- 2 colheres de sopa de mistura de especiarias para frango
- Sal q.b.
- 4 colheres de sopa de coentros frescos picados finamente
- Natas azedas para servir
- Alface para servir
- Rodelas de tomate para servir

Modo de Preparação Tradicional:

1º Passo: Corte o frango em tirinhas.Tempere a carne com as especiarias e o sal e deixe repousar por 5 minutos. Leve uma frigideira a aquecer e quando estiver quente adicione o azeite.

2º Passo: Aloure o frango durante aproximadamente 8-10 minutos. Retire da frigideira e reserve em local quente. Na frigideira que utilizou deite a chouriça cortada aos bocadinhos e aloure por 1 minuto. Junte a cebola e e pimentos cortados em tiras e deixe a cozinhar por mais 5 minutos ou até o pimento estar cozinhado mas mantendo alguma rigidez. Junte o frango reservado e cozinhe por mais 1 minuto.

3º Passo: Polvilhe com os coentros. Aqueça as tortilhas de acordo com as instruções do fabricante. Coloque um pouco da carne e legumes na tortilha, por cima ponha um pouco das natas azedas, alface e tomate enrole e delicie-se.

I Will Be Blessed - Lisa Ekdahl

Stacey Kent - This Can't Be Love

Leonard Cohen- Show Me The Place

Silje Nergaard - Be Still My Heart (At First Light Album)

Peter Gabriel - Birdy

Lena Jansson-Everything I Love

Cinematic Orchestra - To Build A Home

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012