domingo, 31 de maio de 2009

DMAE: SEGUNDA JUVENTUDE...

Cérebro cansado? Experimente DMAE. Rugas a mais? Experimente DMAE. Não é a fonte da juventude, mas os estudos indicam que lhe pode trazer uns anos de volta.

A curiosidade é legítima: o que quer dizer DMAE? O nome técnico é Dimetilaminoetanol ou deanol acetamino benzoato, por isso o melhor é mesmo decorar a sigla. Trata-se de um importante antioxidante presente nas células, que varre os radicais livres (principalmente o radical hidroxila). É um precursor da colina, o que significa que está na base da sua formação, acelerando a produção directamente no cérebro, onde a colina é necessária para se transformar em acetilcolina (importante neurotransmissor que passa as “mensagens” entre células nervosas.

Os efeitos mais conhecidos do DMAE são, por estes motivos, a melhoria da concentração, memória, capacidade de aprendizagem e uma acção estimulante do cérebro. Em 1996, um estudo alemão registou as diferenças entre as ondas cerebrais de adultos suplementados com placebo ou com DMAE, revelando alterações nos padrões, especificamente nas partes do cérebro associadas à memória, atenção e flexibilidade mental. Em alguns países, variações químicas do DMAE têm sido utilizadas e comercializadas como fármaco no combate à hiperactividade, com resultados muito positivos.
Enquanto suplemento nutricional, o DMAE recupera a memória, previne o declínio mental, aumenta os níveis de energia, facilita a aprendizagem e pode regular o humor, controlando depressões. Lifting natural Como reveste a membrana celular, o DMAE evita que ela seja atacada por radicais livres e a formação de compostos inflamatórios que destroem a pele. De acordo com António Hipólito Aguiar (farmacêutico) e Fernando Guerra (dermatologista), autores do livro “Não envelheça – Cuide da sua Pele”, o nutriente “aumenta a concentração de acetilcolina na junção neuromuscular, que dá à pele uma aparência mais firme”.

É a mesma conclusão a que chegaram cientistas belgas no estudo publicado, em 2002, na revista Skin Research and Technology; nesta investigação, um gel com 3% de DMAE melhorou a aparência da pele flácida. Em 2005, o American Journal of Clinical Dermatology reafirma a acção anti-inflamatória e anti-flacidez do DMAE. O efeito parece ser mais eficaz na linha do queixo, em redor dos lábios e pálpebras superiores, e não para zonas com rugas que se formam devido ao movimento dos músculos (pés-de-galinha ou vinco entre sobrancelhas). A eficácia do DMAE pode também ser aumentada com recurso a outros antioxidantes, como a vitamina C, ácido retinóico ou glicólico, dependendo do tipo de pele.

“Efeito Cinderela” Vários estudos citam benefícios visíveis na pele após 30 minutos, no que alguns cientistas apelidam de “efeito Cinderela”. A situação é, no entanto, passageira, e o DMAE deve ser aplicado ou consumido durante, pelo menos, quatro meses. Nicholas Perricone, dermatologista norte-americano, defende a suplementação com 50-100 mg diários, mas os estudos clínicos têm sido feitos com doses até 1000mg, sem efeitos secundários. Uma solução é iniciar a suplementação com uma dose mais baixa e complementar a dieta alimentar com produtos ricos em DMAE, como anchovas, sardinha e salmão. Não recorra a este nutriente se tiver sido diagnosticados com esquizofrenia ou epilepsia.

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