quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A inveja......

A inveja é prima do ciúme e vive acompanhada da baixa auto-estima.

“Certo dia, uma serpente voraz tentava abocanhar um indefeso pirilampo, quando este se voltou para ela e lhe perguntou – senhora serpente, como é que um animal tão poderoso me deseja aniquilar? A serpente respondeu – o teu brilho fascina-me e, como não o posso ter, tenho que te matar”.

Esta pequena história, ilustra muito bem o que o é a inveja. Está presente o desejo de destruir o outro, seja de que maneira for, porque é impossível conviver com o seu brilho. Esse sentimento que corrói por dentro é que nos faz tentar destruir aquilo que o outro tem de bom e que julgamos ser injusto.

Certo é que, todos nós num momento ou noutro, já olhámos para alguém e o invejámos. Para alguns, este sentimento constitui até o motor para tentarem ser cada vez melhores e atingir objectivos mais arrojados.

Invejam a casa do amigo? Então tentam arranjar um emprego melhor de forma a conseguirem comprar algo equivalente. Nessa situação, digamos que não estamos perante a face mais negra da inveja, mas sim uma versão mais leve, que tem a ver com o desejo de ser como a outra pessoa, mas que não passa por destrui-la.

As raízes da inveja

A inveja, na sua essência, vai por outros caminhos bastante mais negros. O juízo que é feito acerca dos actos do invejado é a mola impulsionadora da inveja.

Avalia-se o outro e, de imediato, consideramo-lo melhor. Sim, porque ninguém inveja o coitadinho, nem pretende ser como ele. A inveja forma-se, então, a partir do momento em que ao nos comparamos com os outros, nos sentimos inferiores e menos capazes de realizar actos dignos de admiração.

Sedimenta-se um complexo de inferioridade e de frustração. Então, já que não se conseguem comparar a ele, só lhes resta destrui-lo de que maneira for. A crítica é uma das armas mais comuns.

Criticam, falam muito mal de alguém que, por vezes até nem conhecem mas que, de algum modo foi tocar fundo numa fragilidade qualquer que é só deles. Acham que tem demasiados namorados, que fez muitas plásticas, que anda sempre em festa... confundem o exterior com o interior e inferem então que, assim sendo, só pode ser uma pessoa fútil, desinteressante e desprovida de sentimentos.

O invejoso não é amigo. É rival!

Outra característica presente no invejoso é que dificilmente escuta os outros. Sempre que está em situação em que ouve coisas que lhes estimulem a inveja, opta por mudar de assunto. Não é tolerável ouvir falar nas conquistas do outro, na promoção profissional, nas férias de sonho.

Há que mudar rapidamente de rumo e mostrar o relógio novo ou contar o último filme a que assistiu. Também lhes é difícil aceitar sugestões ou conselhos porque consideram que isso é um modo de se rebaixarem. Não podem receber, portanto não sentem gratidão. Isso implica que a sua capacidade de amar e de sofrer, esteja seriamente comprometida.

Sendo a amizade uma relação de partilha, por excelência, está por isso vedada. É-lhe impossível construir relacionamentos onde haja confiança, cumplicidade e companheirismo. Por tudo isto, normalmente o invejoso vive mal e tem poucos momentos de felicidade.

Vão trilhando um caminho que os conduzem à sua auto-destruição, porque não se aceitam como são nem tampouco tentam valorizar-se e crescer como pessoas.

Estão demasiado ocupados em destruir os alvos que traçaram, pelo que não lhe resta energia suficiente para mais nada. Tudo o que conseguem é insuficiente e desvalorizado. O resultado é o desperdício de uma vida entregue a frustrações.


Fonte: Sapo Mulher

AUREA - Busy (for me) - OFFICIAL VIDEO (HD)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Bloco Operatório

Aqui há tempos, um indivíduo sofreu um terrível acidente e o seu pénis foi dilacerado e arrancado.
Foi atendido no Hospital de Santa Maria e o médico assegurou-lhe que a medicina moderna podia pôr-lhe um 'instrumento' novo, mas que o seguro de saúde não cobria a cirurgia, já que a mesma é considerada
cirurgia estética.
O médico, um ilustre cirurgião estético da nossa praça, informou-o acerca dos preços da cirurgia:
- 3.500,00 €, para um pénis de tamanho pequeno;
- 6.500,00 €, para o tamanho médio;
- 9.000,00 €, para o de tamanho grande.
O homem aceitou imediatamente mas ficou na dúvida se havia de implantar um médio ou um grande.

O cirurgião, então, aconselhou-o a conversar com a mulher antes de tomar uma decisão.
O homem assim fez... todo entusiasmado, telefonou à mulher e explicou-lhe o que se passava.
No fim da chamada, o médico viu que ele estava visivelmente incomodado e deprimido e perguntou-lhe:
- Então, o que é que o senhor e a sua mulher decidiram?

O homem, cabisbaixo, responde-lhe
- Diz que prefere remodelar a cozinha...


MANU CHAO "Me Llaman Calle"

domingo, 24 de outubro de 2010

Paulo Gonzo - Falamos Depois

História da Piza....

A pizza ou piza, como se escreve em Portugal, hoje tão disseminada no território brasileiro, é atualmente um elemento fundamental da gastronomia italiana, mas este saboroso prato não nasceu na Itália, como muitos imaginam. Esta iguaria é elaborada com massa fermentada de farinha de trigo, banhada com molho de tomates e revestida de produtos diversos, geralmente alguma espécie de queijo, carnes defumadas ou não, ervas e até legumes e doces, inclusive o próprio sorvete. Por último, um toque de orégão ou de manjericão, e finalmente tudo é conduzido ao forno. Mas nem sempre ela foi assim.

A história da pizza tem início há pelo menos seis mil anos atrás, provavelmente entre os egípcios e os hebreus. Ela não era, é claro, como é conhecida hoje, mas apenas um delgado estrato de massa – farinha mesclada com água -, chamado na época de ‘pão de Abrahão’, semelhante ao moderno pão sírio; era também conhecido como ‘piscea’, termo que futuramente derivaria para pizza. Outros estudiosos afirmam que ela era consumida pelos gregos, os quais produziam suas massas com farinha de trigo, arroz ou grão de bico, assando-as depois em tijolos ardentes.

Três séculos antes do nascimento de Cristo, os fenícios tinham o hábito de reclamar seus pães com carne e cebola; os turcos muçulmanos mantinham a mesma tradição ao longo da Era Medieval; assim, no intercâmbio de valores e elementos culturais entre povos distintos, durante as Cruzadas, esse costume desembarcou na Itália através do porto de Nápoles.

No começo da sua trajectória cultural, a pizza contava somente com o acréscimo de ervas da região e do tradicional azeite de oliva, comuns neste prato em seu formato convencional. Os italianos levaram a fama por adicionar o uso do tomate – recém-chegado da América pelas mãos dos espanhóis -, que se tornaria essencial na confecção desta iguaria. Restava à pizza conquistar seu formato definitivo, pois ainda era produzida como o actual calzone e o sanduíche, ou seja, dobrada ao meio.

Antes de se tornar famosa, a pizza era um prato elaborado para matar a fome dos pobres que habitavam o Sul da Itália. Chega então a Nápoles, já considerada a terra da pizza, o conhecimento da expressão ‘picea’, que tinha a conotação de um disco de massa assada, coberto com substâncias variadas. Os vendedores ambulantes adoptaram esta receita para, com o uso de alimentos baratos, nutrir os mais pobres. Geralmente esta massa vinha acompanhada de toucinho, peixes fritos e queijo.

Esta iguaria da gastronomia italiana foi amplamente difundida em meados do século XIX, em 1889, graças à habilidade do primeiro pizzaiolo da história, dom Raffaele Espósito, um padeiro de Nápoles a serviço do rei Umberto I e da rainha Margherita, a quem ele homenageia ao confeccionar uma pizza imitando as cores da bandeira italiana, branco, vermelho e verde, utilizando para isso mussarela, tomate e manjericão, produtos que lhe permitiam obter as colorações desejadas. A rainha apreciou tanto este prato que dom Raffaele decidiu batizá-la de Margherita.

A nova receita da pizza, em seu formato redondo, alcançou tamanha fama mundial que propiciou o nascimento da primeira pizzaria conhecida, a Port’Alba, ‘point’ onde artistas célebres, como o escritor Alexandre Dumas, se encontravam neste período.

A pizza desembarcou no Brasil através dos imigrantes italianos, celebrizando o bairro Paulista do Brás, onde se concentrou grande parte deles na cidade de São Paulo. Até 1950 este prato se restringia mais aos círculos italianos, mas a partir deste momento ela se disseminou por todo o país, tornando-se logo um elemento cultural brasileiro. O dia da pizza começou a ser comemorado em 1985, sendo reservado para este fim o dia 10 de Julho.


PAIXÃO....

Pode-se dizer que a paixão é uma exacerbação do amor, o seu aspecto doentio. Dominado por esta emoção, o Homem fica cego e passa a habitar um universo ilusório, regido pelas leis da irracionalidade. Ele se vê desprovido de sua personalidade e de sua identidade, pois seduzido pela influência que o outro exercita sobre ele, funde-se ao ser amado e torna-se incapaz de usar o dom da racionalidade.

Mas a paixão também tem sua face positiva, pois ela estimula a imaginação, a criatividade, a visão onírica, inspira artistas e é a responsável pela maior parte da produção estética humana. Ela é igualmente a primeira etapa de um relacionamento entre duas pessoas, pois precede o amor, que exige um conhecimento maior e mais profundo da pessoa amada. No primeiro momento, tudo que se sabe sobre o outro é o que está impresso em sua aparência, daí a paixão estar intimamente associada à atração física, ao desejo, aos impulsos sexuais. Por essa razão, muitas vezes, amor e sexo se confundem, porque nem todos sabem diferenciar este sentimento da passionalidade.

Os problemas aparecem quando um casal não consegue ultrapassar esta etapa inicial, mantendo o véu ilusório das idealizações, não vendo no outro senão aquilo que deseja encontrar em um parceiro, o que comumente se define como projeção. Ou seja, as pessoas geralmente projetam no outro as características que buscam no amor ideal, alimentado pela literatura e, mais recentemente, pelo cinema e pela televisão.

Muitos casais se unem baseados nestas idealizações, e tentam construir um casamento sólido em alicerces quiméricos. Mas a paixão não sobrevive ao cotidiano, e logo as máscaras caem, a realidade aparece e, se esta emoção não se converte em amor, o relacionamento se deteriora. Especialistas afirmam que esta condição passional dura no máximo cerca de quatro anos.

Infelizmente a paixão pode cegar, e assim gerar ciúmes doentios, frutos da insegurança, da baixa auto-estima, da falta de confiança em si mesmo, agravados pela sensação de que todos os sentimentos nutridos até então eram nada mais do que ilusões, uma vez que pertenciam ao âmbito da paixão, não do amor. Desta forma, esta emoção pode levar as pessoas a cometerem verdadeiras loucuras, até mesmo a destruírem o ser pretensamente amado. É assim que nascem os crimes passionais, pois o apaixonado acredita ter a posse do objeto de seus desejos.

Um casal deve buscar, portanto, a harmonia entre a paixão, primeiro sinal de um envolvimento amoroso, e o amor, sua etapa mais amadurecida, concreta, sólida. Sem a presença deste sentimento, a paixão se torna destrutiva, furiosa, primitiva e irracional, convertendo aquele que a cultiva em um ser solitário, alienado, deslocado do convívio social saudável. Os apaixonados em excesso se distanciam da própria realidade, e em dado momento não conseguem mais discernir o real e o imaginário, o certo e o errado. Eles optam por um caminho que cada vez mais se aparta da racionalidade.

Mas a paixão é sempre temporária, por mais intensa que seja, a não ser nos casos doentios, em que o indivíduo se torna obsessivo, compulsivo. Ela ocorre principalmente entre adolescentes, que ainda não detêm a experiência necessária para se precaver contra esta emoção, mas ninguém está imune a ela, seja qual for a sua faixa etária e o conhecimento dos caminhos do coração, pois qualquer um está sujeito ao fascínio exercido pela paixão. O importante é não permitir que ela se exacerbe a ponto de provocar cegueira e o enfraquecimento da vontade, o qual desvitaliza a mente e debilita a alma.

pretty woman - fallen

A numerologia...


... é uma ciência que estuda a magia dos números e o seu significado místico, podendo revelar dados preciosos sobre a nossa personalidade.
Neste jogo, a Numerologia revela-nos informações relativas à sexualidade de cada pessoa, ajudando a descobrir o par ideal.
Como fazer o teste: Escreva numa folha papel a data do seu nascimento. Some os dígitos e obtém um número de quatro dígitos, que irá, por sua vez somar. Todos os números que obtém, serão então somados um a um até ficar apenas com um número, que será o código que vai trazer revelações importantes sobre a sua sexualidade.
Exemplo:
Data de nascimento: 23 de Junho de 1954
a) 23+6+1954=1983
b) 1+9+8+3=21
c) 2+1=3
Código 3.....................................................................

Código 1 – Charmosa
A sua envolvência e seu o charme são muito apreciados pelo sexo oposto. Aliás, você adora ser desejada e lisonjeada e gosta pouco de inibições… A sua passividade é relativa! Desaparece por completo assim que entra em acção. Apaixona-se, assim, com facilidade, desde que lhe encham o ego com carinhos, abraços e muita envolvência corporal. Gosta de amantes que, de preferência, lhe proporcionem luxos e uma vida
fácil.

Código 2 – Romântica
Busca, sobretudo, calma e tranquilidade. Na sua opinião, a fusão entre o sexo e o amor é o caminho para a pureza e para a harmonia. Tem receio de ficar sozinha ou de ser rejeitada. Mas tenha mais confiança em si e no amor, pois só assim conseguirá atingir uma felicidade mais plena e viver uma sexualidade sem preconceitos.

Código 3 – Liberal
Nasceu para viver rodeada de admiradores! A sua sexualidade está sempre presente e iminente! Como liberal, é ávida por novas experiências, que despertem sempre novas formas de sensualidade. Lençóis de cetim, fazer amor em elevadores, no cinema e nos locais mais imagináveis são ideias que a perseguem! É uma amante sensual e exigente que gosta de homens com sex-appeal, com corpos viris e conhecedores da arte de amar. O sexo é um jogo e você quer sempre ganhar!

Código 4 - Apaixonada
Só se sente bem quando consegue atingir um estado de harmonia por si idealizada. Gosta de homens ternos, sensíveis, imaginativos e, de algum modo, preocupados com a vida no dia-a-dia, alimentando assim a sua faceta conformista. No que toca à paixão, demora um certo tempo até que se entregue por completo. Quando todos os seus sentidos estão estimulados, torna-se insaciável e ávida por novas sensações físicas e emoções intensas. Gosta de homens bonitos, musculados e mais novos. O seu ponto fraco é a possessividade. Se aprender a geri-la melhor evitará sofrimentos inúteis.

Código 5 - Conquistadora
Na sua vida amorosa e sexual, gosta de viver tudo! A sua natureza é impulsiva, entusiasta e comprometida com esses dois sentimentos. E se por um lado é sensual e gosta de exibir essa sua natureza, gosta de ser admirada em troca. A vida assim, é uma excitação constante. Gosta de fazer amor lentamente e de todas as formas e feitios. Contudo, quando encontra um obstáculo sentimental facilmente se mostra impaciente ou mesmo colérica. Mas logo que ultrapassa os contratempos, a sua natureza de conquistadora não desiste. Enquanto jovem é bastante explosiva, mas com o tempo começa a fazer concessões, até conseguir entender perfeitamente o significado da palavra partilha.

Código 6 – Inteligente
Em termos sentimentais, o que é mesmo importante para si é o conforto e ter um amante que lhe ofereça segurança. O mais importante para si é que a chama intelectual não se apague. O sexo para si é cerebral e embora a sua personalidade seja repleta de sensualidade por sofrer com algumas inibições. Cuidado com os ataques de ciúme e não abuse da tolerância do seu companheiro.

Código 7 – Insaciável
Tem um corpo sedutor, uma inteligência bastante refinada e uma excelente abertura de espírito. É uma pessoa imaginativa e, por isso, tem sempre na manga novas maneiras para despertar o desejo ao seu amante. Você é uma pessoa dotada, com imensa curiosidade que explora todas as maneiras para encontrar a felicidade. A imaginação não tem limites, mas cuidado pois promete e voa demais. Pode cair assim no erro de não cumprir os sonhos. Esse jogo de projecção é tão importante para si que poderá acabar por coleccionar apenas amores platónicos. Para si o sexo não é o mais importante, mas sim a maneira de lá chegar.

Código 8 – Exigente
Sobretudo gosta de homens bem educados, ligeiramente machistas, que gostem de se sociabilizar e, também que tenham classe e magnetismo. Esse tipo de homem deverá ainda saber ouvi-la e, sexualmente, saber tocá-la. Na sua relação amorosa, consegue manipular as coisas de modo a que tudo corra como deseja. A mulher exigente apaixona-se tardiamente pois quer sempre equilibrar o desejo com o poder financeiro. Dinheiro só não chega, pois a sua libido tem que ser alimentada constantemente.

Código 9 - Vulcânica
A sua sexualidade sofre imensas transformações ao longo da vida, ao sabor da multiplicidade dos seus sentimentos e desejos. E se enquanto nova é uma virgem inocente, com o avançar da carruagem torna-se numa amante sensual, bastante inventiva e atenta às necessidades do seu parceiro. A ligação do amor ao sexo é um “must”.

Depressão faz o paciente ver o mundo na cor cinzenta

Um novo estudo científico parece indicar que a associação entre a depressão e a cor cinza é mais do que uma simples metáfora. O estudo, realizado por uma equipe da universidade alemã de Freiburg dirigido por Ludger Tebartz van Elst e publicado na "Biological Psychiatry", indica que a depressão dilui o contraste entre o preto e o branco, por isso que o mundo torna-se literalmente cinza.
Os analistas alemães mediram as respostas eléctricas para determinar a actividade da retina em 40 pessoas que sofriam de depressão, metade que recebiam medicamento, e em outras 40 não afectadas por essa condição.
A retina contém células foto-receptoras que transformam os sinais luminosos que chegam ao olho em impulsos eléctricos que são enviados ao sistema visual do cérebro.
Com a colocação de eléctrodos na superfície ocular e na pele circundante, os cientistas conseguiram registar a actividade eléctrica das células da retina em resposta aos estímulos.
Os pacientes deprimidos demonstraram ter um menor contraste retinal que o grupo de voluntários que não sofriam de depressão, independentemente de estarem recebendo medicação para doença ou não.
Também foi descoberta uma correlação importante entre o nível de contraste e a gravidade dos sintomas: nos pacientes mais deprimidos, a resposta da retina foi mais frágil.


Susana Felix - Flutuo

esta depressão que me anima

terça-feira, 24 de agosto de 2010

AMADO MIO - PINK MARTINI

2009 rice paddy art

Arte japonesa em campos de arroz

WOODY ALLEN, CONCEITO DE VIDA...

Na minha próxima vida, quero viver de trás para a frente. Começar morto,

para despachar logo o assunto. Depois, acordar num lar de idosos e ir-me
sentindo melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou demasiado
saudável, ir receber a reforma e começar a trabalhar, recebendo logo um
relógio de ouro no primeiro dia. Trabalhar  40 anos, cada vez mais
desenvolto e saudável, até ser jovem o suficiente para entrar na faculdade,
embebedar-me diariamente e ser bastante promíscuo. E depois, estar pronto
para o secundário e para o primário, antes de me tornar criança e só
brincar, sem responsabilidades. Aí torno-me um bebé inocente até nascer.Por
    fim, passo nove meses flutuando num "SPA" de luxo, com aquecimento central,
serviço de quarto à disposição e com um espaço maior por cada dia que passa,
e depois - "Voilá!" - desapareço num orgasmo ...
 
Woody Allen


sexta-feira, 21 de maio de 2010

Vontade...


De repente me deu vontade de um abraço
uma vontade de entrelaço, de proximidade...
de amizade, sei lá...
Talvez um aconchego que enfatize a vida
e amenize as dores...
Deu vontade de poder rever saudades
de um abraço.
Só sei que me deu vontade desse abraço...



Vinicius de Morais

Celtic Woman-O Holy Night

Celtic Woman - Ave Maria

01 Vanessa da Mata Vermelho

domingo, 2 de maio de 2010

dia de la madre

Mãe

No mais fundo de ti.
eu sei que traí, mãe!

Tudo porque já não sou
o retrato adormecido
no fundo dos teus olhos!

Tudo porque tu ignoras
que há leitos onde o frio não se demora
e noites rumorosas de águas matinais!

Por isso, às vezes, as palavras que te digo
são duras, mãe,
e o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas
que apertava junto ao coração
no retrato da moldura!
Se soubesses como ainda amo as rosas,
talvez não enchesses as horas de pesadelos...
Mas tu esqueceste muita coisa!
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração
ficou enorme, mãe!

Olha, queres ouvir-me?:
às vezes ainda sou o menino
que adormeceu nos teus olhos..
ainda aperto contra o coração
rosas tão brancas
como as que tens na moldura..

ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
no meio de um laranjal...
Mas - tu sabes! - a noite é enorme
e todo o meu corpo cresceu...
Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber.
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas...

Boa noite. Eu vou com as aves!


de, Eugénio de Andrade in "Os Amantes Sem Dinheiro"

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Momentos...


A vida é feita de entregas alucinadas, de pedaços de céu reflectidos num olhar suspenso, num momento de delírio…
A vida não é maré baixa, nem viver é apenas um estado líquido e inerte…
A vida é um sorriso, um abraço que transcende o tempo, que se eleva ao infinito da alma, que não tem palavras, porque as palavras sobram, quando queremos explicar…
A vida é o momento e as memórias dele em vinil e fita de cinema !...

Não me negue a vontede se Sonhar...

terça-feira, 27 de abril de 2010

segunda-feira, 26 de abril de 2010

domingo, 25 de abril de 2010

O belo...


o belo chega até mim em golfadas de ar ameno
chega-me nas tuas palavras de papel de carta escolhido com amor
chega-me nas cores incendiadas do por do sol em tardes de verão
o belo chega-me no sono calmo da noite cansada de não ter serão
o belo chega-me em sorrisos imaginados no dia em que ainda não te vi
chega-me suave e surpreendente como um beijo
apaixonado e saudoso e eterno e tão nosso
chega-me nas flores que salpicam a existência em todas as primaveras
as primaveras que nunca se demoram
que chegam sempre a horas com as cores de uma vida inteira
o belo chega até mim nas manhãs luminosas de um futuro por viver
de um dia inteiro por viver
o belo chega-me numa escada em direcção ao teu olhar
numa ponte que nos une num rio sem margens para lamentar

Pedaços..



Tudo o que está para lá desta janela tem um pedaço de ti. O mundo do lado de fora é teu, vives nele como a cor azul do céu vive no céu, como o verde habita o prado, como o sal faz parte do mar. Vives nesse mundo que estranho, o mundo que te separa de mim em sulcos de distância infinita, inatingível na minha pequenez longínqua, como a água está longe do deserto, como o gelo se encontra longe da savana, como a saudade está tão longe da alegria.
Afastado, para sempre ausente, para lá desta janela habitas um lugar de estórias que imagino, um lugar mágico que só posso criar na minha imaginação, porque é um lugar habitado por ti, porque fazes parte dele.
Tudo o que és, tudo o que tens está para lá desta janela e, do lado de cá, estou eu…

A revolução dos cravos faz hoje 36 anos....



Que belo nome teve a revolução em Portugal!Revolução dos cravos!

Creio que estamos a precisar de uma nova revolução...Uma revolução que recupere a Moral, a Honra, a Verdade e a Honestidade. Chega de corrupção e falta de vergonha. Chega de ditadura disfarçada de democracia...
FALTA CUMPRIR ABRIL.

sábado, 24 de abril de 2010

Cocktail Frankenstein



Ingredientes:
cocktail frankenstein

4 dl de blue coraçau
2 dl de gin
1 dl de natas
4 paus de canela
canela em pó q.b.

Modo de Preparação:
Coloque o blue coraçau e o gin num shaker e misture.
Distribua o preparado obtido por copos individuais e reserve.
De seguida, bata as natas até ficarem bem firmes. Transfira-as então para um saco de pasteleiro, munido de boquilha lisa e disponha-as sobre a bebida.
Por fim polvilhe com canela e decore com os paus de canela.
Sirva de imediato.

Para todos os que fizeram ou fazem anos!!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

BOM FIM DE SEMANA



"Viva intensamente cada minuto da sua vida, porque se você não viver o presente, no futuro só haverá uma certeza: saudades do que não fez!

Dia Mundial do Livro


Lágrimas ocultas

Se me ponho a cismar em outras eras
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...

E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!

E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...

E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!

Florbela Espanca

Blog - Água na Boca


1 embalagem de massa folhada;
4 ovos;
7 colheres de sopa de açúcar;
4 colheres de sopa de maizena;
1 litro de leite;
canela em pau;
cascas de limão;
3 pacotes de açúcar baunilhado "VANILLE" (pacotinhos amarelos)
1 chavena de café de vinho do porto

PREPARAÇÃO:
Forrar uma tarteira de fundo falso com massa folhada e picar a massa com um garfo. Levar ao lume o leite todo com as cascas de limão, os paus de canela (n pus na receita ,mas tb costumo por sempre junto com o leite um caliçe pequenino de vinho do porto, da um sabor....adiante) e deixar ferver mesmo por completo!!! Enquanto está ao lume, bater os ovos inteiros com a farinha, o açucar baunilhado e o outro açucar e bater mto bem.
ATENÇÃO: Assim que o leite ferver, despejar a mistura de emediato lá dentro e APAGAR LOGO O LUME e mexer o creme muito muito muito muito bem!!! se não apagar o lume logo, o creme engrossa demais e n fica bem!!!!!
Meter na forma e levar ao forno até ficar douradinha mais ou menos 25 minutos.
PS: ao olhar para o forno pode parecer que ela n esta a cozer, mas ela é assim , é tipo flan!!!! fica optima!!!
Decore a gosto.

domingo, 28 de março de 2010

Um amigo..

Se um dia tiveres um amigo, um daqueles que enche o peito com o fogo de um amor, procura conserva-lo, fazê-lo crescer.
Não deixes o teu amigo só, serás sempre para ele um dom.
Se um dia tiveres um amigo, não procures evidenciar-te perante ele, nem tentes que ele perceba que és especial. Agem assim os inseguros e os que procuram apenas serem admirados. Se tiveres um amigo, procura amá-lo, evidenciá-lo e torná-lo o protagonista nas situações da tua vida.
Se um dia tiveres um amigo, não tentes dominá-lo nem fazer com que ele seja o que quiseres. Ele será sempre ele, diferente, único e especial, singular; perante o seu rosto apenas poderás descobrir o mistério da chamada do amor e não um território a conquistar e dominar. O amor só é possível na diferença e a diferença só é possível no amor.
Se um dia tiveres um amigo, diz -lhe tudo o que sentes e o quanto o admiras, se lhe tiveres de dizer algo menos bom, diz-lo, mas diz-lo sempre como um amigo. As coisas difíceis são sempre bem vindas quando ajudam a crescer e quando são ditas para ajudar. Uma critica regada de amor ajuda a construir.
Se um dia tiveres um amigo, não penses que o mérito é todo teu. Foi a chamada do amor que parou a tua porta e encontrou dois corações onde morar.
Se um dia tiveres um amigo, trata-o como se fosse a pérola mais preciosa que tens de guardar. Um amigo cultiva-se, nunca está feito. É preciso cada dia uma entrega para que a confiança e o amor cresçam.
Se um dia tiveres um amigo, quando ele tiver de partir, chora, grita se assim o quiseres. Choram aqueles que percebem e vivem um amor grande demais para caber num mundo tão pequeno.
Se um dia tiveres um amigo…serás feliz. Porque os amigos são aqueles que, nos nossos caminhos, são luz e sal, luz que ilumina e sal que dá sabor de sonho e de esperança em todas as guerras pela paz que construímos na nossa jornada.
Se um dia tiveres um amigo, abre sobre ele o teu coração, as tuas misérias e alegrias. Um amigo é sempre aquele que sabe ouvir com o coração aquilo que sai dos nosso lábios.
Sê força na sua fraqueza, perdão na sua raiva, alegria na sua mágoa, amparo na sua tristeza, coração na sua desilusão, paciência na sua incompreensão. E quando não tiveres palavras, num gesto de carinho terás conjugado o verbo amar.
Se um dia tiveres um amigo, receberás a grande missão de seres tu também um amigo. Estes não se encontram nas lojas mas sim nos caminhos que se percorrem; não são anjos puros mas sim gente como nós, frágeis, débeis, de carne e osso, gente que luta, vive e crê. Por isso não exigas que seja perfeito, ajuda-o apenas a ser melhor, a semear rosas nos espinhos do seu coração.
E quando encontrares um amigo empreende com ele a mais bela jornada rumo aos sonhos que se trocam, à partilha do saber e do viver, na procura do tesouro que espreita lá, onde o arco-irís se põe, e onde o mundo é afinal tão maior, feito de pedacinhos de nuvens pintadas de estrelas que trazem à realidade a doce e meiga cor do céu.

BOA SEMANA! E....


"Sorria, mesmo que tenha que esconder no fundo da alma a dor que o mundo desconhece, pois sorrindo, não dará aos seus inimigos a felicidade de a/o ver triste, mas dará aos seus amigos a felicidade de a/o ver sempre feliz!”

Enya - China Roses

domingo, 7 de março de 2010

Only Time

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QUERO SER TEU AMIGO


Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias...


Fernando Pessoa


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Estranho mundo este, em que vivemos. Cheio de contrastes e tão antagónico. Nunca como hoje, tivemos tantas auto-estradas, carros rápidos, máquinas para tudo, lavar, passar, aspirar. Tudo em nome de mais rapidez e poupança de esforços para termos mais tempo para outras coisas. Nunca como hoje tivemos tantos modos de comunicar, do qual a internet e o telemovel são o expoente máximo. E talvez, nunca como hoje, se comunica tão pouco, e se tem menos tempo. Menos tempo para os outros, para a família, para Deus, e até para nós próprios. Não temos tempo para cuidar do nosso asseio, e do nosso interior, como tempo para a leitura, a reflexão , a contemplação. Cada vez mais andamos stressados, angustiados, deprimidos. O processo para atingir a felicidade está a dar provas de impotência.

As pessoas cruzam-se diariamente, participam em eventos sociais, mas permanecem sozinhas, isoladas dentro de si mesmo. Fala-se de tudo, damos conselhos, mas continua a ser difícil falarmos de nós mesmos, da nossa história, do nosso pensamento.

Algo que também ajuda a esta situação, é a dificuldade de encontrarmos alguém que tenha desenvolvido a arte de ouvir. Alguém que não julgue, que saiba colocar-se no lugar do outro, que não se limite a conselhos superficiais, que seja capaz de entender o outro no seu contexto de vida, respeitador dos limites e fragilidades, capaz de perceber os sentimentos mais profundos e captar os pensamentos que as palavras não expressam.

Esta solidão amplifica a solidão interna, que pode conduzir ao abandono da nossa vida. Não dialogamos connosco, não discutimos os nossos problemas. E uma pessoa que não dialoga consigo, que não se escuta, que foge de si mesma, pode ficar rígida e implacáve, desenvolvendo sentimentos de culpa e destrutivos da sua auto-estima. Pode conduzir outros à alienação, à ausência de formulação de objectivos de vida, de tomada de consciência de si e dos outros. Estas pessoas revestem-se de uma carapaça de insensibilidade, dureza, orgulho. Mas no fundo sabem que não são assim, apenas se recusam a confrontarem-se. Daí que, tanto uns como outros, tenham dificuldade de se olharem ao espelho.

Jesus apresenta uma proposta de felicidade que passa pela consciência de nós mesmos, de aceitação dos limites, e de reconhecimentos das qualidades. De amor próprio, e de amor ao próximo. Uma proposta que ajuda a desenvolver a arte de ouvir, por nós e pelos outros. Uma proposta de paz interior. Sem ela, ninguém é feliz. Uma proposta de verdade com o nosso interior, a nossa mente. Uma proposta de abertura à novidade, para sabermos contemplar e apreciar o belo e o prazer, e de aprendizagem com os invernos da existência. A felicidade não é uma estrada apenas com rectas. Jesus ensina-nos a sermos felizes nas rectas e nas curvas da vida.

Nas sociedades modernos, fazer amigos está a converter-se num artigo de luxo. Porque as pessoas não têm tempo para fazer amigos. Porque é preciso tempo para criar laços, para cativar e deixar-se cativar. O amigo cultiva-se e conquista-se. E se queremos ser felizes, temos de ter tempo… para o essencial. A felicidade não é uma meta, e um estado definitivo. É um caminho…

domingo, 14 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Amar.....

"Se existe algo nesta vida que faça sentido....
É amar...
Enche a vida de sensações difíceis de entender....
de uma paz que atravessa o corpo e invade a alma...
a sensação de que vamos mergulhar superficialmente..
e somos atraídos para o fundo..
para o intenso...
para o profundo...
A sensação de se dançar sozinha intensamente,
envolvidas por uma áurea colorida que dança connosco e nos faz sorrir sem motivo...
Sentir o toque das notas musicais,
o ritmo da música embalando a corrente sanguínea...
De morder um pastel de nata, e sentir escorrer o creme pelo cantinho da boca.....
Amar é cantar a vida, é louvar os sonhos
É descobrir que o hoje é mais bonito do que o ontem
porque agora temos alguém especial ao nosso lado
Amar é perder-nos no mundo......a dois.


Saudade...


Não sei se a Saudade tem cor.
Dizem que sim.
O que sei é que Ela tem forma.
Tem gosto.
Tem cheiro
e peso também!
E, acreditem, Ela tem asas!!!
Se não, como nos levaria, tantas vezes, a lugares tão distantes?
E sei ainda que Ela fica cada vez maior, quando nós tentamos diminuí-la.
Sei que Ela dói de dor intensa e sem remédio.
Se não fosse Ela, não sei se teríamos consciência
do tamanho e da importância que algumas pessoas têm para nós.
Porque quando amamos alguém, a Saudade já chega por antecipação,
sorrateira, disfarçada de algo que não conseguimos decifrar.
É aquela dor fininha de não sei o quê,
a angústia idiota que nos invade, só de imaginar a separação.
E, nós, ficamos no meio, sem saber o que fazer.
mas é assim....
É uma dor que gostamos de sentir.
Um sabor que gostamos de provar,
é algo que não sabemos explicar, mas que está lá, quase palpável.
É amor disfarçado de muita coisa,
São emoções guardadas bem lá no fundo.
Saudade......
Que nos acompanha para diminuir a solidão
e que nos mostra sobretudo, que estamos vivos.

Aprendi ainda, que a Saudade não mata.
É só Quase.
Pensamos que vamos morrer, mas sobrevivemos sempre
Porque Ela traz escondidinha nela, uma outra coisa...
Esperança,
que nos ajuda a caminhar, porque saudade,
como o amor, não é cega
Saudade vê mais além.....


(leticia Thompson)

Dia do Abraço


Ouvi hoje no rádio que era o dia mundial dos abraços, é pena que tenha que haver " dia mundial /Internacional) seja lá do que for, e doa abraços então espanta-me. Quem não gosta de ser abraçado, de dar abraços??

Abraços significam amor por alguém com quem realmente nos importamos...
pelos nossos avós ou nossos vizinhos, ou até mesmo por um ursinho amigo...

Um abraço é algo espantoso...
é a forma perfeita de mostrar o amor que sentimos,
mas que as palavras não podem dizer.

É engraçado como um simples abraço faz-nos sentir bem...
em qualquer lugar ou língua...

É sempre compreendido...
E abraços não precisam de equipamentos, pilhas ou baterias especiais...

É só abrir os braços e o coração...
Guarde este abraço !

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Alimentação e stress


Fala-se muito dele mas pouco sobre a forma de combatê-lo... à mesa

Hoje em dia, muito se tem falado do stress e dos problemas que causa. Porém, poucos realmente conhecem os detalhes que estão por detrás deste tão desagradável inimigo.

O termo stress foi usado pela primeira vez em 1936 pelo médico Hans Selye na revista científica Nature.

Basicamente, refere-se às consequências biológicas sofridas pelo corpo em resposta às ameaças físicas e emocionais, sejam elas reais ou imaginárias. Segundo Robert Bradford, também médico, o nível do stress oxidativo (aquele que produz radicais livres) pode ser classificado em quatro graus.

O primeiro, conhecido como stress fisiológico ou normal, é determinado quando a pessoa se confronta com um problema momentâneo que, apesar de poder aborrecê-la ou deixá-la ansiosa, a partir do momento em que for resolvido, esse factor de stress deixa de existir. Um exemplo seria quando marcamos uma reunião de trabalho e estamos atrasados ou quando experimentamos turbulência durante uma viagem aérea.

Assim que termina essa fase, tudo volta ao normal. Para que possamos estar preparados para este tipo de situações e ultrapassá-las sem sobrecarregar o organismo, é importante incluirmos na nossa dieta alimentos com grande potencial antioxidante, tais como as nozes, ameixas, uvas ou laranja, e beber bastante água.

O segundo grau de stress também é considerado fisiológico ou normal, no entanto, ao expor-se aos agentes agressores, ocorre uma maior excitação do sistema nervoso, com maior estímulo da glândula hipófise, que agirá sobre a supra-renal, aumentando temporariamente a libertação de adrenalina e cortisol, representado por estados passageiros de angústia, ansiedade, apatia, depressão e pânico.

Tal situação também é regulada pelo próprio organismo e pode ser combatida com uma boa alimentação, lazer e práticas de meditação. Já os graus três e quatro do stress oxidativo são observados quando os factores agressores se perpetuam ou se tornam crónicos, abalando drasticamente o equilíbrio próprio de defesa do corpo.

A partir daí, o sistema nervoso é excitado de forma persistente, havendo uma produção inadequada de ácidos gordos nos tecidos e grande descarga de adrenalina. Como consequência, as células do organismo morrem e o envelhecimento precoce surge, trazendo consigo as diversas doenças que lhe estão associadas.

O estímulo prolongado da adrenalina altera várias hormonas, afecta a imunidade e diminui a absorção de magnésio, potássio, cálcio e açúcar, podendo contribuir para o desenvolvimento de alergias, inflamações, anorexia, obesidade, degenerações e outras patologias crónicas.

O tratamento para combater essa fase deve ser multidisciplinar, iniciando-se pela ingestão de alimentos antioxidantes e que contenham boas quantidades de substâncias que auxiliam na produção de serotonina, tais como o triptofano (arroz integral, chocolate preto, leite, nozes, peixe), fenilalanina (abacate, amêndoas, carnes, leite e ovos), ómega 3 (salmão, atum, sardinha, soja), vitamina B (iogurte, lentilha, mel) e minerais (brócolos, espinafre). Também a suplementação à base de aminoácidos, vitaminas e minerais é imprescindível, assim como as práticas de lazer, meditação e desporto.