quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
domingo, 26 de fevereiro de 2012
sábado, 25 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Compromentimento...

Muito se fala, mas o que é comprometimento?
Se buscarmos no dicionário, comprometimento quer dizer: acção de comprometer, de comprometer-se.
Se verificarmos o verbo comprometer, obteremos o seguinte significado: Expor, colocar em perigo ou embaraço: comprometer uma pessoa. O seu sinonimo é : arriscar, entalar, envolver, implicar e sujeitar.
É muito comum ouvirmos as pessoas dizer: “Por que fulano não tem comprometimento”, “Ah, os jovens hoje em dia não estão nem aí com nada, não se comprometem...”.
No mundo globalizado o comprometimento é um requisito essencial, muito solicitado, porém pouco encontrado.
E o que vem a ser esse comprometimento que todos buscam, será que tem haver com o comprometimento que está no dicionário?
Pois bem, o comprometimento que estamos à procura o tempo todo e a ouvir, nada mais é do que o envolvimento das pessoas, uma atitude que poderíamos definir como algo de cunho moral, que remete ao cumprimento de um tratado.
Um pacto firmado, significa "honrar a palavra empenhada". Porém vale lembrar que, pode demandar sacrifícios pessoais ou esforços extraordinários para concluir determinada tarefa, colocando o aspecto financeiro, por exemplo, em segundo plano, tendo o atendimento e a satisfação como objetivos primordiais.
O comprometimento está vinculado ao clima, à cultura e aos valores da organização. As pessoas estão dispostas a lutar por aquilo em que acreditam, seja no plano profissional ou pessoal. E lutam pela verdade!
Agora sim cabe a pergunta: Você é uma pessoa comprometida? Com o que você se compromete? O quanto você é comprometido?
Lembre-se que para que se possa exigir comprometimento, é preciso antes de mais nada ser e estar comprometido.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Bom Carnaval!!!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
domingo, 12 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Solidão a dois......

Move-me cada vez mais a certeza que, um dos grandes males da nossa civilização é, de facto, a solidão !
As pessoas sentem-se sós e vão procurar companhia onde quer que seja. Não será por acaso que os lugares nocturnos de divertimento estão invariavelmente cheios. Mas, se não ter ninguém com quem partilhar o dia-a-dia pode ser penoso, pior será ter em teoria, mas na prática é certo e sabido que não existe.
Não há pior sensação do que a da solidão acompanhada. O outro está , fisicamente, a um passo de distância e, psicologicamente, é como se vivesse noutro planeta. Refiro-me a todos aqueles que arrastam situações em que a solidão está sempre presente.
Muitos casais vivem vidas completamente separadas, em termos de afecto. Não constituem, de modo algum, um casal no sentido em que todos fomos ensinados, mas sim uma relação que é muito mais comercial que outra coisa. O casamento não passa de um contrato de prestação de serviços, factuais, mas não afectivos. Dividem casa, despesas, espaço físico. Cruzam-se diariamente, num encontro, fugaz e frio, de fim de dia. Jantam em frente à televisão, porque deste modo evitam dialogar. Dormem na mesma cama. Fazem sexo (não amor) de vez em quando, porque a fisiologia assim o manda. E os dias repetem-se com a mesma cadência.
Nas situações sociais apresentam um sorriso nos lábios, como se quisessem enganar o mundo (já que se enganam diariamente ), mostrar uma felicidade que há muito deixou de existir. Decididamente são adeptos do “mais vale mal acompanhado que só”, porque raramente têm coragem para colocar um ponto final. As mulheres refugiam-se então nas compras, tomam ansiolíticos ou então fazem cirurgias plásticas. Adormecem o desejo, anestesiam o prazer. Tentam mudar por fora já que não conseguem mudar internamente.
Os homens apostam na carreira profissional, jogam golfe aos sábados e combinam jantaradas com os amigos. Pelo meio, ambos vão coleccionando flirts. Eles mais do que elas, talvez porque socialmente é mais aceitável que assim seja. Lá encontram afecto, surpresa, aventura... tudo o que não têm com aquela pessoa que vive lá em casa. O afastamento emocional é brutal. Não há nada que os una, a não ser os bens materiais.
Enquanto são pequenos, os filhos servem de excelente desculpa para tudo se manter inalterável. À medida que vão saindo de casa, instala-se o vazio. Depois defendem-se dizendo ser tarde de mais para mudar de vida. Há uma boa casa de praia, um bom carro, dinheiro no banco ... felicidade não existe mas, o que é a felicidade ? Quem nunca viu o mar também passa sem ele, não é verdade ? Tudo é preferível a ficar sozinho ...
O mito do outro......

Procurar no parceiro as soluções, a completude ou o nosso bem-estar é apenas uma forma de adiarmos o problema?
Esquecemo-nos, amiúde, que nós próprios somos parte do binómio eu-outros. Como tal, as causas da insatisfação que sentimos em relação a eles devem ser procuradas, em primeiro lugar, em nós próprios. Numa metáfora consumista, trata-se do «mercado da personalidade», como o definiu Erich Fromm (1900–1980).
Em grande medida, sempre que deixamos de gostar de um produto ou de um serviço, no origem do (des)gosto estão geralmente, não as características do produto ou do serviço em si, mas as nossas ideias, necessidades e desejos, que mudaram entretanto. Uma vez que temos sempre um objectivo a cumprir, transportamos esse modelo para os nossos relacionamentos (de amizade, familiares e amorosos).
Assim sendo, casar, ter uma relação sólida, encontrar a alma-gémea, apaixonar-se, são objectivos que consideramos essenciais para o nosso bem-estar. Esta necessidade é vital: desde o nascimento, a experiência da separação produz uma ansiedade geradora de fragilidade existencial.
Em posse do outro, o homem quebra o seu isolamento, a sua separação, e, com isso, o mundo exterior torna-se um lugar seguro para si. No entanto, esta é uma forma não muito correcta de tratarmos a procura do nosso equilíbrio emocional no que respeita a relacionamentos. Desde logo, porque consideramos, a priori, que o nosso equilíbrio provém de alguém ou de algo externo a nós. Como tal, se o outro muda, se deixa de ou se passa a, perdemos o pé.
Estamos a dizer «Sozinho não sou nada. Sem ti, não consigo». Quando deveríamos estar a dizer «Sou inteiro, feliz e equilibrado, comigo mesmo». Quando colocamos no outro a responsabilidade de suprimir algo em nós, estamos apenas a criar mais insatisfação para todos. Como referiu Martin Heidegger (1889–1976), a resolução da maior parte dos problemas do eu passa por conseguirmos reflectir internamente sobre «aquilo que respeita a cada um de nós, aqui e agora».
Ao contrário, consideramos que tudo aquilo de que necessitamos nos pode ser dado por eles, como se tivessem sido desenhados à nossa medida. Tomar consciência de que não é assim é um primeiro grande passo para não sentirmos injustiça, incompreensão e ausência de amor por parte dos outros.
O segundo grande passo é deixar de crer que podemos e até devemos mudar o outro. Desde logo, porque nós não mudamos ninguém e ninguém nos muda. Respeitamos ou não as diferenças do outro. E o outro respeita ou não as nossas diferenças. Este respeito é bem diferente de sentir medo pelo «outro». Trata-se de ter respeito, isto é, de conseguir olhar e sentir o outro com a sua individualidade.
«O respeito implica a preocupação de que a outra pessoa cresça e se desenvolva tal como é. Implica a ausência de exploração» (Erich Fromm), a ausência de condicionamento. Brinque mais, ria mais, cuide mais, perdoe mais, respeite mais, ame mais! Mas lembre-se de começar por si.
Bacalhau com ovo e tostas de broa de milho com alho

O bacalhau é um dos ingredientes mais usados em variados pratos tipicamente portugueses. Pobre em calorias, este peixe branco é muito saboroso e versátil, sendo particularmente rico em magnésio que regula as glândulas supra-renais e ajuda a controlar o metabolismo. Associado ao ovo, à broa de milho e aos restantes ingredientes desta receita, sugerida pela Pescanova, terá como resultado um prato suculento que decerto lhe irá agradar.
Ingredientes
4 lombos de bacalhau
2 batatas grandes
1 couve lombarda
1 dl de azeite
4 fatias de broa de milho
4 dentes de alho
2 gemas de ovos
Vinagre, sal e pimenta
Ervas aromáticas
Preparação
1. Corte as batatas às fatias no sentido longitudinal. Descasque os dentes de alho. Escolha e lave as folhas de couve. Coza as couves, as batatas e os ovos separadamente. Escorra e reserve.
2. Coza o bacalhau. Escorra-o e reserve-o. Corte a broa, coloque-a numa travessa ou num tabuleiro de servir e cubra as fatias com alho laminado. Regue com azeite.
3. Sobre cada fatia de batata disponha o alho laminado e o lombo de bacalhau e polvilhe com gema ralada. Faça pequenas trouxas com as folhas de couve. Regue generosamente com azeite e vinagre. Polvilhe com pimenta e decore com ervas aromáticas. Sirva com as tostas de broa. Bom proveito!